29 anos ao seu serviço!
Fundada a 23 de julho de 1991, a IFEC – Indústria de Ferragens do Centro, Lda é uma empresa especializada na área da metalomecânica. Conhecida e reconhecida no mercado nacional pela sua qualidade, pela robustez dos seus produtos e pela relação de proximidade que tem com todos os seus clientes, a IFEC pensa em apostar na internacionalização dos seus produtos e soluções. Para isso conta com uma equipa de trabalho profissional e motivada e Rui Costa, responsável pela empresa garante:
“Se não tratarmos os nossos colaboradores como tratamos os nossos clientes, não teremos clientes”.
Com 29 anos de existência, a IFEC foi criada por José Fernando Pinto Vieira e Carlos António Alves de Oliveira, ambos com vasta experiência comercial e conhecimento dos métodos e processos necessários para corresponder às exigências e necessidades do mercado das ferragens. A empresa teve as suas primeiras instalações na Zona Industrial de Vila Verde, em Oliveira do Bairro. Ainda sob essa mesma gerência, em 2008, a empresa mudou-se para a Zona Industrial de Oiã, onde ainda hoje se encontra. “Foi a astúcia destes visionários que criou uma empresa sustentável, com uma boa carteira de clientes e que já deixou a sua marca, sobretudo no mercado nacional”, reitera Rui Costa, responsável pela empresa desde janeiro de 2019.
“O projeto apareceu numa fase crítica da minha vida pessoal e profissional. Considerei-o interessante e sustentável e decidi arriscar”. Sempre estive ligado ao setor da metalomecânica, nomeadamente aos moldes para injeção, motivo pelo qual conheço o setor metalomecânico. Apesar disso, o meu primeiro ano, como empresário por conta própria, foi de grande aprendizagem, ainda que tenha sido muito compensador”, lembra Rui Costa. A equipa conseguiu, desde logo, aumentar o volume de faturação da empresa em 300 mil euros/ano, obtendo um volume de faturação de três milhões e setecentos mil euros, em 2019. “Este resultado foi positivo se tivermos em conta que nos meses de maior faturação para o setor da construção civil, junho a agosto, debatemo-nos com problemas com o nosso maior fornecedor de galvanizados a quente, o que prejudicou a nossa performance e nos impediu de responder às necessidades de mercado com a urgência que era necessária. Se isto não tivesse acontecido, acredito que o nosso volume de faturação teria sido superior”.
Evolução em tempos de pandemia
De acordo com Rui Costa, no início de 2020, o objetivo delineado eram os quatro milhões e cem mil euros, mas a pandemia condicionou os planos da empresa. “Só Em março registamos um decréscimo de faturação de mais de 40 por cento. Apesar disso, conseguimos continuar a laborar não recorrendo nem ao lay-off nem a despedimentos e permanecemos focados no objetivo, que tudo faremos por atingir. Assim, estamos a otimizar processos em todas as áreas da organização, focados no desenvolvimento de uma relação de ainda maior proximidade e qualidade com todos os nossos clientes, apostando fortemente em novos e mais eficientes canais de comunicação. Só com níveis elevados de confiança na qualidade dos nossos produtos e serviços, por parte dos nossos clientes, será possível ambicionar crescer. É por isso que estamos a reforçar a nossa equipa e o nosso branding, no sentido de consolidarmos a marca IFEC. Reforçámos ainda a qualidade e o design de alguns produtos, para que, até ao final de 2020, os produtos possam ser produzidos e chancelados sob a marca IFEC”, explica o empresário.
Em relação ao mercado, Rui Costa garante que este é gigantesco e que surpreende quem o conhece pela primeira vez. “Ninguém espera que o setor de distribuição de materiais de construção em Portugal envolva transações na ordem dos 2,5 mil milhões de euros/ano. O empresário revela que, neste momento, a IFEC está focada, essencialmente, no mercado nacional. Fazemos exportação dos nossos produtos de forma indireta através dos nossos clientes que são distribuidores e que colocam os nossos produtos nos PALOP e na Europa Central, o que faz com que a nossa quota de exportação direta seja muito baixa atualmente. O nosso objetivo é consolidar, em primeiro lugar, a nossa posição no mercado português, prestando um serviço de excelência a todos os nossos clientes e só depois apostar efetivamente na internacionalização”.
Rui Costa considera que, quando a internacionalização acontecer, a melhor opção passará pela IFEC encontrar um ou dois parceiros que laborem nesses mercados, no sentido de que estes representem “de forma efetiva, séria e digna a imagem e os interesses e valores da empresa, procedendo à distribuição dos seus produtos. Desta forma, burocraticamente, o processo torna-se mais simples, agilizam-se processos, debatem-se abertamente perspetivas e o sistema torna-se vantajoso para todos os intervenientes”. O empresário reconhece, contudo, que esta estratégia significa uma redução nas margens de comercialização. “Ainda assim, uma coisa é certa, iremos sempre proteger o mercado dos nossos clientes, pelo que não competiremos com eles nem a IFEC venderá diretamente a construtoras ou ao consumidor privado. Costumo dizer que os clientes são o nosso oxigénio por isso seria absurdo ignorá-lo. Nunca iremos prejudicar os nossos estimados clientes, uma vez que o seu sucesso também será o nosso sucesso”, completa.
Uma outra prioridade encontra-se nos planos da IFEC e do seu timoneiro já para o próximo ano letivo: estabelecer contacto e unir a experiência de mercado da empresa ao polo de investigação e desenvolvimento em engenharia civil da Universidade de Aveiro. Rui Costa tem em projeto o lançamento de novas linhas de produtos bem como o reforço, certificação e garantia normativa dos seus produtos e para tal conta com a disponibilidade e acessibilidade da Universidade de Aveiro, por quem nutre pessoal admiração e respeito.
Uma referência na metalomecânica
Com uma equipa composta por 40 funcionários com profundo know-how, motivados e profissionais, a IFEC apresenta-se como um parceiro disponível para desenvolver soluções e projetos customizados na sua área de atividade, sujeitos a orçamento prévio, de acordo com as necessidades específicas dos seus clientes. Para isso, a empresa tem vindo a desenvolver o seu processo industrial com objetivo de ser mais eficiente na qualidade dos produtos fornecidos, até porque a total satisfação dos clientes é uma prioridade e um foco permanente de toda a equipa de gestão. “Sem uma equipa humana, sóbria, organizada e focada, não existem clientes satisfeitos”, garante Rui Costa.
A IFEC apresenta soluções em cinco grandes áreas: drenagem, construção civil, suporte e fixação, ventilação e agricultura. Assim, na drenagem, a empresa produz e comercializa produtos aplicáveis em sistemas de condução hídrica com diferente resistência a carga de rotura, de acordo com a norma EN 124, nomeadamente grelhas estampadas e quadradas, tampas, canais, aros de chumbar em aço galvanizado, aço inox, polímero, polímero com concreto ou ferro fundido.
No que concerne à construção civil, a IFEC tem produção própria de diversos produtos aplicáveis, nomeadamente, em sistemas de cofragem ou trabalhos com concreto, sendo que estes são fabricados em aço galvanizado ou aço inox. Quanto ao suporte e fixação, a empresa oferece soluções aplicáveis em múltiplas necessidades de fixação, nomeadamente grampos, abraçadeiras de tubo ou de fixação, fixação de sanitas, bidés, lavatórios, radiadores, caleiras, antenas, chaminés e mangueiras, estendais ou corretãs. Estes produtos são em aço galvanizado, inox ou alumínio e este é um setor onde a IFEC tem uma forte presença no mercado.
A gama mais recente de soluções está ligada à ventilação, e surgiu de um convite realizado por um parceiro da IFEC. Aqui, todos os clientes conseguem encontrar produtos e sistemas aplicados em sistemas de ventilação, em aço galvanizado ou aço inox e em polímero, com ou sem rede anti insetos. Para além destes segmentos dispõem ainda de uma gama de outras ferragens, como parafusos, buchas especiais e varões roscados. Por fim, na área da agricultura, a empresa comercializa acessórios aplicáveis em sistemas de cultivo de vinha e fruta, produzidos em aço galvanizado ou inox.
“No fundo temos de continuar a apostar em todas as mais-valias que surjam ao nível da produção, não queremos ser mais um agente de compra e venda a trabalhar no nosso País, queremos continuar a marcar pela diferença e ser uma empresa de referência. É por isso que costumo dizer que não viro as costas a nenhum desafio e não deixo passar nenhuma oportunidade. Acredito e defendo que, com seriedade, respeito, humildade e trabalho conseguimos atingir o sucesso da mesma forma, por isso pugnamos por estes valores”, assevera Rui Costa.
Quanto ao futuro, o empresário espera que os próximos anos sejam de sucesso e de crescimento para a empresa. “Para isso contamos com uma equipa fantástica, repleta de pessoas humildes e muito trabalhadoras, muito atentas e disponíveis para as novas diretrizes e grau de exigência que lhes é solicitado. Aposto muito na comunicação e na relação que tenho com todos os elementos da equipa de trabalho porque esta tem que ser franca, aberta e próxima. É por isso que temos crescido e que várias pessoas também com muito valor profissional nos procuraram e integraram a nossa equipa. Defendo que se não tratarmos os nossos colaboradores com o mesmo diálogo e cuidado como tratamos os nossos clientes, não teremos clientes. Esta é uma premissa da qual não abro mão”, conclui.