40 anos ao serviço da qualidade
A AS Metais – Fabrico e Lacagem, Lda., localizada em Loivos, Chaves, é uma empresa especializada no fornecimento de alumínio e de tratamentos de superfícies, destacando-se pela qualidade dos seus produtos e pela honestidade, empenho, rigor e cumplicidade dos seus serviços. Com uma equipa constituída por 55 profissionais e com os cinco milhões de euros de faturação em 2020, a empresa está presente no mercado há 40 anos sempre ao serviço da qualidade.
Arnaldo Serafim, responsável pela AS Metais – Fabrico e Lacagem, Lda., recorda que esta área de negócio foi herdada da família. “Já o meu pai era ferreiro e serralheiro de ferro, pelo que comecei a trabalhar neste setor desde muito cedo. Nunca me interessei muito pela escola. Sempre preferi o trabalho. Assim, com vinte e poucos anos, quando o alumínio começou a aparecer em Portugal, tomei a decisão de fazer deste material o meu futuro. Durante anos trabalhei sozinho, numa pequena garagem que o meu pai tinha. Depois disso o negócio foi crescendo, fui contratando alguns empregados e é então que nasce a AS Metais”. Hoje a empresa labora suportada numa equipa constituída por 55 profissionais e atingiu os cinco milhões de euros de faturação em 2020.
Desde o tratamento químico até à lacagem do alumínio, com especial enfoque no efeito madeira, atualmente, a AS Metais está vocacionada para tudo o que são soluções em caixilharias de alumínio para aplicação na construção civil. Com centenas de clientes em Portugal, a empresa já seu início ao seu processo de internacionalização, sendo que, na atualidade, exporta cerca de 13 por cento da sua produção. “Esse é o valor que atingimos de forma direta. Estou convicto de que, através dos nossos clientes, acabamos por exportar muitos produtos. Acredito que 70 por cento da nossa produção acaba no mercado externo”, garante o empresário.
Apesar da atual pandemia, Arnaldo Serafim advoga que a empresa continua a ter muito trabalho. Ainda assim, o empresário prevê que, mais tarde ou mais cedo, o mercado irá registar uma quebra, “até porque começamos já a sentir a escassez ao nível da matéria-prima. Se esta não existir não seremos capazes de cumprir com os nossos compromissos e o setor terá que se adaptar a essa nova realidade, até porque a ausência de matéria-prima provocará, forçosamente, o aumento dos preços”.
Quanto à concorrência existente no setor, Arnaldo Serafim assevera que esta existe sempre. “Desde que trabalhemos todos com as mesmas armas esta é salutar. Apesar disso, ao longo dos anos apostámos na honestidade, humildade, empenho, rigor, profissionalismo e cumplicidade e os nossos clientes têm reconhecido a nossa qualidade. Acredito que desde que tenhamos saúde e trabalho tudo o resto virá”.
O empresário mostra-se confiante no futuro e revela que irá realizar um investimento superior a seis milhões de euros, na Zona Industrial de Chaves, com a instalação de uma nova unidade produtiva, sendo expectável a sua conclusão em 2023. “Esta nova localização, para além do acesso a melhores acessibilidades devido à proximidade à autoestrada, servirá como tentativa de minimizarmos a problemática da falta de mão-de-obra, isto porque, quanto maiores os centros urbanos, mais pessoas disponíveis para trabalhar poderemos encontrar. É essa a minha expetativa, ainda que tenha consciência da dificuldade que existe em encontrar mão-de-obra, sobretudo qualificada, ainda mais para uma empresa localizada no Interior do País. Os nossos jovens saem daqui para ir estudar para Lisboa, para o Porto ou para Coimbra e dificilmente regressam. Sei que este é um investimento arriscado tendo em conta o estado da economia, contudo, não podemos perder terreno para os nossos concorrentes e sempre defendi que parar é morrer. Devemos ser audazes e devemos arriscar, criar e produzir, uma vez que seremos compensados”.