A qualidade tem um nome: Santa Cecília

Com uma vida dedicada ao setor da construção civil e carpintaria, Fernando Moreira é o responsável pela Construções Santa Cecília, Lda. e pela Total Carpentry Solutions, Lda., empresas localizadas em Castelo de Paiva e que já fidelizaram centenas de clientes. Com uma aposta clara no rigor e profissionalismo, na região a qualidade tem um nome: Santa Cecília.
A Construções Santa Cecília, Lda. foi criada em 1996 por Fernando Moreira, em Castelo de Paiva. “O projeto começou apenas comigo. Felizmente, as coisas começaram a correr bem e a empresa começou logo a crescer, assim como a equipa de trabalho”, recorda o empresário. Com a conquista exponencial de clientes, a Construções Santa Cecília, Lda. é hoje conhecida e reconhecida na região pelo seu rigor e profissionalismo.
Com uma equipa composta por 18 profissionais especializados, a empresa recorre ainda à subcontratação junto de vários parceiros que acompanham a empresa há vários anos. “Os nossos parceiros já nos conhecem, estão confortáveis e completamente identificados com a nossa forma de trabalhar e todos têm um objetivo único em mente: a satisfação do cliente”, assegura Fernando Moreira. A empresa dedica-se sobretudo a projetos de construção civil chave na mão, sendo ainda especialista em restauros e remodelações de habitações antigas. Os serviços de pichelaria, eletricidade e alumínios são realizados por parceiros.
Um segundo projeto de sucesso
Há cinco anos, o empresário decidiu expandir os seus negócios e surgiu a Total Carpentry Solutions, Lda., empresa especializada em serviços de carpintaria. “No fundo o objetivo é que este projeto responda afirmativamente às necessidades que a Construções Santa Cecília tinha na área da carpintaria e madeiras. Claro que, além de nos auxiliar, a empresa também está disponível para trabalhar para outros clientes particulares e empresários, seja com soluções standard ou com produtos à medida. Aliás, posso assegurar que cerca de 90 por cento do trabalho que a Total Carpentry Solutions, Lda. realiza é para terceiros, o que é assinalável, isto porque, ainda que a gerência seja a mesma, estes são dois negócios completamente diferentes e independentes”, reitera o empresário.
Com uma faturação superior a um milhão de euros, em 2019, na conjugação das duas empresas,
Fernando Moreira está confiante de que, este ano, os bons resultados irão continuar, até porque possui trabalho agendado até ao final de 2021. “Neste momento, o mercado está favorável para o setor da construção civil. Depois de alguns anos mais complicados, a curva é claramente ascendente no que diz respeito ao volume de trabalho. O problema está nos pagamentos, uma vez que grande parte das construções realizadas para o mercado particular resultam de empréstimos bancários, o que faz com que os pagamentos nem sempre aconteçam no timing e na forma mais indicada para as empresas que prestam o serviço. Esta situação obriga os empresários a um controlo apertado de tesouraria na empresa, tudo para que, independentemente do que possa acontecer, possamos cumprir sempre com os nossos fornecedores e equipa de trabalho, parceiros com os quais nunca podemos falhar”, advoga o empresário que assegura: “Apesar das dificuldades temos conseguido permanecer otimistas até porque, para nós, o mais importante é a satisfação dos nossos clientes e é nessa satisfação que nos focamos”.
Perante as dificuldades, nunca desistir
Questionado sobre a concorrência, Fernando Moreira afirma que, apesar de reconhecer que esta existe, “a verdade é que esta nunca nos trouxe qualquer constrangimento e sempre tivemos muito trabalho para realizar. Considero mesmo que a concorrência é salutar”. O empresário recorda que já o pai trabalhava nesta área, “o que se instituiu como uma importante mais-valia. Além de ter crescido neste setor, ele ensinou-me muito do que sei e a minha família sempre foi conhecida na região pelo seu trabalho no setor da construção civil. Apesar disso, o nome de família não chegava. Assim, todos os dias, às 7h30, estou aqui, sempre atento, tudo para acautelar que nada vai faltar numa obra e que os meus clientes vão ficar satisfeitos. Sempre fui habituado a trabalhar e a realizar um acompanhamento próximo e cuidado de todas as obras. Sou o primeiro a chegar e o último a ir embora. Só assim consigo oferecer aos meus clientes a melhor dicotomia qualidade/preço. Penso que é esta forma de ser e de estar que nos diferencia da concorrência”.
Quanto à falta de mão de obra que existe no setor, o empresário admite que, apesar de essa ser uma realidade, “sobretudo de falarmos de profissionais qualificados”, a verdade é que não quer arriscar e “colocar em causa a qualidade pela qual somos conhecidos e para a qual tanto tivemos que trabalhar para conquistar”. Fernando Moreira explica que, neste momento, a equipa podia ter mais uma dezena de colaborares, “porém não teria como saber o seu valor e como saber se são capazes de responder afirmativamente às solicitações. Nesta área de negócio é preciso gostar-se daquilo que se faz e ter brio profissional. Além disso, consigo gerir e coordenar equipas pequenas dispersas por várias obras muito melhor do que uma grande equipa, ao mesmo tempo, num só local. Assim, prefiro perder obras, a arriscar não ter pessoal qualificado para depois realizar o trabalho e deixar o cliente insatisfeito”.
Já no que concerne às consequências e contrariedades resultantes da pandemia que assola o País e o mundo, o empresário reitera que o trabalho da Construções Santa Cecília, Lda. e da Total Carpentry Solutions, Lda. não foi muito afetado e explica porquê: “Não somos como muitas outras empresas em que os funcionários podem recorrer ao teletrabalho. Essa modalidade não é possível numa empresa como a nossa. Assim, nunca deixámos de trabalhar durante estes meses todos. Claro que tivemos que nos adaptar e criar as condições de segurança necessárias para que todos os intervenientes se sentissem seguros. Para além disso, também aqui, a nossa forma de trabalhar em pequenas equipas mostrou-se uma importante mais-valia, na medida em que, perante qualquer problemática, aquela equipa específica poderá ficar de quarentena, não afetando o trabalho das restantes. Porém, apesar de todas essas alterações, posso dizer que temos sido uns afortunados”.
Em relação ao futuro, contudo, Fernando Moreira admite que a atual conjuntura não permite a realização de leituras a médio ou longo prazo, “pelo que temos que contar apenas com o dia a dia. Sabemos que a realidade é volátil, razão pela qual temos que estar preparados para nos adaptarmos a qualquer mudança. Ainda assim, um ponto é certo, toda esta turbulência criará dificuldades no setor que serão sentidas daqui a dois ou três anos, pelo que teremos que nos preparar, agora, para as enfrentar”, conclui.