Miguel Oliveira soma e segue

O piloto português Miguel Oliveira terminou o Grande Prémio de Aragão, Espanha, na 13ª posição, a sua melhor classificação de sempre. Com este resultado o piloto da Red Bull KTM subiu dois lugares na classificação geral do Campeonato Mundial de MotoGP. A prova, a 14ª da temporada, decorreu no passado dia 22 de setembro e teve como vencedor o espanhol Marc Márquez (Honda).

Miguel Oliveira terminou a prova na 13ª posição
© Luís Abrantes
Foi com a melhor classificação de sempre no MotoGP que Miguel Oliveira terminou o Grande Prémio de Aragão. Com este resultado, o piloto português subiu duas posições na classificação do Campeonato Mundial de MotoGP, ocupando atualmente a 16º posição da geral com 29 pontos. O objetivo do almadense era ficar entre os 10 melhores nesta segunda metade da temporada. Depois de partir do 16º lugar da grelha, o português concluiu as 23 voltas ao circuito de Alcañiz com uma diferença de 33,063 segundos para Marc Márquez, que conquistou a oitava vitória da temporada, a 78ª da carreira, em 200 corridas, numa prova que dominou sem sobressaltos. Com este resultado, o espanhol chegou aos 300 pontos, alargando a vantagem sobre o italiano Andrea Dovizioso (Ducati), que foi segundo.
Esperança num melhor resultado
Miguel Oliveira auspiciou lutar pelo top-10, contudo, no final, o português teve que se contentar com uma presença nos lugares pontuáveis. Depois de partir da 17º posição da grelha de partida, o almadense conseguiu chegar ao 10º lugar, resultado de uma boa partida e do facto de, nas voltas seguintes, ter conseguido ganhar mais quatro posições. Contudo, quando a corrida se aproximava do final, o desgaste dos pneus da KTM do português fez com que o pilote perdesse algumas posições.
Oliveira foi ultrapassado por Ianonne, Petrucci e Nakagami, ainda que tenha sido o melhor na luta interna das KTM, uma vez que superou Kallio e Syarhin, já que Pol Espargaró não correu, devido a lesão.
No final da corrida, o piloto português admitiu que pensou que seria possível obter um resultado ainda melhor. “Tivemos uma luta interessante com pilotos fortes, o que me deixa feliz. Apesar disso, acreditava que tínhamos potencial para mais. Ao mesmo tempo, foi bom terminar a corrida desta forma, depois de estar duas provas sem pontuar. Agora, sinto-me mais calmo e relaxado para enfrentar as próximas rondas”. No passado, Miguel Oliveira teve duas corridas complicadas. Na Grã-Bretanha foi obrigado a desistir em consequência de uma queda, o que condicionou a sua performance na corrida seguinte, em São Marino.

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© Andreia Dias
Desilusão nos treinos livres
As sessões de treinos livres ficaram aquém das ambições do português. Apesar disso, em resultado de algumas melhorias introduzidas na moto, Miguel Oliveira conseguiu o sétimo melhor tempo na qualificação 1, apesar de ter falhado o acesso desejado à qualificação 2. “Com as alterações que foram realizadas a mota obteve uma melhor performance e tornou-se mais fácil de controlar, o que penso que nos trouxe alguma vantagem perante os nossos adversários. Claro que temos de continuar a trabalhar até porque sabemos que mais melhorias são possíveis. Neste tipo de competição pequenos pormenores podem fazer toda a diferença”, revela Miguel Oliveira que assegura que, apesar de se sentir bem, ainda não recuperou totalmente da queda sofrida na Grã-Bretanha.
A próxima prova do Mundial de MotoGP será o Grande Prémio da Tailândia, a 6 de outubro.

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