“Qualidade, preço e humildade são fundamentais”

Com 42 anos de existência no mercado da qualidade na construção civil, a Carlos Rocha Construções é sinónimo de profissionalismo e de rigor. Com uma equipa constituída por sete pessoas altamente qualificadas e com um volume de faturação de 1.3 milhões, em 2019, a empresa está vocacionada sobretudo para o cliente particular. De acordo com Carlos Rocha, responsável pela empresa, o segredo do sucesso é simples: “Qualidade, preço e humildade são fundamentais”.
Em entrevista ao Empresas +®, Carlos Rocha, responsável pela Carlos Rocha Construções, revela que os últimos anos têm sido de crescimento e que a empresa tem conquistado cada vez mais clientes. “Estamos sólidos e a nossa atuação está consolidada no mercado. Claro que o facto de o setor estar a atravessar uma fase positiva ajudou. Já temos em agenda uma série de projetos a executar apenas em 2021, porque antes é de todo impossível, e esta é uma realidade com a qual nos congratulamos. O facto de os clientes não se importarem de esperar demonstra que confiam em nós e na nossa qualidade, sempre a preços competitivos. Costumo dizer que para ter sucesso neste setor de negócio qualidade, preço e humildade são fundamentais”.
A qualidade é assim uma imagem de marca da Carlos Rocha Construções e, por isso mesmo, a empresa implementou a norma ISO9001, uma chancela que atesta a sua qualidade, sendo que, para manter esta certificação a empresa tem que seguir um rigoroso caderno de encargos e ter nota positiva numa série de padrões. “Temos que estar atentos a cada pormenor e ter tudo na ponta da unha para dar uma pronta resposta a todas as situações. Por outro lado, este facto também atesta a satisfação dos clientes. Se não houver um feedback positivo aquando das auditorias, não mantemos a certificação”, explica o empresário.
Carlos Rocha assegura que existem ainda outros segredos que explicam a proeza de um negócio duradouro. “Trabalhar e motivar os colaboradores”, por um lado e, por outro lado, “não recusar nenhum trabalho”, sublinha. “Todas as obras têm a mesma importância”, garante Carlos Rocha que, assim, recusa destacar qualquer trabalho. “Ao longo da nossa história tivemos várias obras emblemáticas, mas para nós não há distinção. Estamos abertos a todas as obras. Para nós são todas importantes”, frisa.
O empresário lembra ainda que, na década de 80, houve uma crise gigante que a empresa conseguiu superar.
“A crise não ajudou ninguém, mas sobrevivemos e a verdade é que, felizmente, nunca tivemos falta de trabalho”, conta.
Apesar da curva ascendente atual, o empresário está convicto de que esta fase positiva vai passar. “É cíclico. Neste momento, existe muito trabalho e as empresas não conseguem dar resposta a todas as solicitações. Em muitos casos somos mesmo obrigados a recusar. Infelizmente, a realidade não se vai manter assim durante muito mais tempo. Gostava de estar enganado, mas este estado de coisas não será sustentável. Atualmente, a concorrência não existe e não nos preocupa. O trabalho chega e sobra para todos e se mais empresas houvesse mais obras seriam realizadas. Claro que esta situação também leva à existência da especulação imobiliária e do inflacionar de muitos preços. Basta vermos os preços que são praticados nos grandes centros urbanos de Lisboa e do Porto. A muita procura e a pouca oferta criam a especulação”.
Carlos Rocha advoga ainda que o setor debate-se com um sério problema: a falta de mão-de-obra. “A questão é que não consigo antever como é que esta problemática será ultrapassada. As novas gerações, legitimamente, procuram melhores condições de vida. Assim, todos os pais querem que os seus filhos tirem um curso superior e ninguém quer ver a sua descendência a trabalhar numa atividade do setor primário, como a construção civil. Este é um trabalho duro, permeável às condições climáticas e ninguém ambiciona este futuro. Apesar disso, a construção terá que continuar. Só não consigo perceber de que forma e em que moldes”.
O empresário assevera que Portugal está a seguir a tendência dos restantes países europeus, onde os nativos não trabalham no primeiro setor, “a menos que seja em postos de chefia. O problema é que não estamos no nível económico e financeiro desses países para podermos adotar essa postura. As entidades competentes deveriam estar atentas a esta situação e começar a acautelar o futuro”. Carlos Rocha defende mesmo que o facto de o Governo Central aligeirar as questões legais para que um estrangeiro possa vir para Portugal trabalhar na construção civil não resolveu o problema. “Muitas vezes esta é mão de obra sem qualidade e que se recusa a trabalhar na área, querem empregos limpos. As exceções são muito poucas”.
Quanto ao futuro, o empresário mostra-se confiante de que os próximos três ou quatro anos serão positivos. “Depois disso, será uma incógnita. Claro que continuaremos com o nosso bom nome no mercado. Já ultrapassámos duas crises e acredito que somos capazes de vencer outra, ainda que esperamos que não seja tão acentuada. Temos vontade inequívoca de trabalhar e de vencer todos os desafios. Para isso queremos continuar a honrar os nossos compromissos com toda a responsabilidade como se de uma multinacional responsável se tratasse, continuando a trabalhar com o mesmo foco e racionalidade, tendo sempre como objetivo a plena satisfação de todos os nossos clientes”, conclui.
42 anos ao serviço do cliente
São 42 anos e motivos que não faltam para celebrar. A história da Carlos Rocha Construções vem provar inequivocamente que a união faz a força e que, com o entusiasmo e dedicação de quem faz aquilo que gosta e, claro, com muito trabalho, todos os desafios podem ser superados. É esta a receita para o sucesso de um futuro que se adivinha auspicioso. Muitos parabéns a esta empresa de referência em Aveiro e votos de que continue a trabalhar com o mesmo afinco e espírito de sacrifício em prol de todos aqueles que confiam no seu trabalho.