Satisfação do cliente é a maior preocupação

A José Galego, Unipessoal, Lda., localizada em Vimioso é uma empresa com obra feita e que já deixou bem vincada a sua marca no mercado da qualidade na região. Numa empresa onde a satisfação do cliente é a maior preocupação, a José Galego é uma escolha segura até porque oferece a mais-valia do apoio técnico e da realização de projetos, num acompanhamento permanente e atento, onde nada é deixado ao acaso.
Ainda que a José Galego, Unipessoal, Lda. tenha sido criada há apenas três anos, o seu fundador, José Galego, sempre esteve ligado ao setor da construção civil, ainda que através de outros projetos. “Talvez por isso, as pessoas continuaram a procurar-nos e a apostar na nossa qualidade. Neste setor de negócio temos sobretudo o nosso nome e reputação. Quando as pessoas nos conhecem e confiam em nós, sobretudo num meio pequeno como este, o nome da empresa que representamos é o menos importante. Claro que este investimento foi uma importante mais-valia na região até porque criou novos postos de trabalho, contudo, o nosso sucesso é apenas resultado do percurso que criámos ao longo dos anos”. A empresa tem apresentado três anos de constante crescimento e consolidação de mercado, sendo que 2020 foi o ano em que a empresa mais cresceu, mais trabalho teve e mais obras realizou.
Com uma equipa constituída por 24 profissionais, a José Galego, Unipessoal, Lda. recorre ainda à subcontratação sempre que necessário. “A ver vamos como irá correr o resto do ano, até porque também já temos prevista a chegada de mais profissionais, sendo estes estrangeiros, uma vez que é cada vez mais complicado conseguirmos encontrar profissionais qualificados em Portugal. Assim, dependendo dos profissionais que poderei conseguir trazer para a empresa poderemos avançar com a internacionalização, até porque já recebemos diversas propostas para isso. Teremos apenas que perceber quais as soluções mais rentáveis”, refere o empresário.
Segundo José Galego, a falta de mão-de-obra qualificada para trabalhar neste setor no nosso País é um importante problema com o qual se debate na atualidade sendo que, para o contornar, aposta na formação e na contratação de profissionais estrangeiros, sobretudo brasileiros. “Sabemos que corremos o risco de os formar e destes abandonarem a empresa logo que possível, impedindo-nos, assim, de recuperar o investimento realizado, contudo, este é um risco que temos que correr e a verdade é que o balanço tem sido muito positivo”.
Sempre ao serviço
dos clientes
Presente no mercado de Vimioso, na cidade do Porto e, mais recentemente, em Bragança, e vocacionada para um mercado médio-alto e alto onde a qualidade é um imperativo, a José Galego, Unipessoal, Lda. é uma escolha centrada na qualidade. O empresário afirma que o crescimento da empresa tem sido paulatino, mas consolidado, até porque “não podemos correr o risco de dar um passo maior do que a perna, sob perna de colocarmos em risco tudo aquilo que já construímos”. Atualmente, a empresa oferece a mais-valia do apoio técnico e da realização de projetos algo que as suas concorrentes na região não possuem. Assim, neste momento estamos vocacionados para o mercado privado, num conceito chave na mão, uma vez que, os concursos públicos não são apetecíveis. Considero que existe inexperiência em quem define as regras a cumprir, uma vez que mostra que não tem qualquer noção do que é e de como funciona este mercado. O preço base não deixa qualquer margem para manobra, o que faz com que empresas de concelhos vizinhos não concorram, simplesmente porque as margens já estão esmagadas e a obra deixou de compensar. As empresas têm que garantir, pelo menos, uma margem de lucro de 20 por cento em cada obra, ou não conseguirão subsistir”.
Mudanças são necessárias
O empresário advoga que, em Portugal, o sistema que está implementado para a construção civil não funciona e dá como exemplo a concorrência desleal que existe. “Esta é uma problemática de Norte a Sul do País, contudo, no Interior esta é muito mais evidente. Falo, claro, dos inúmeros biscateiros que estão presentes no mercado e que laboram com base na ilegalidade, uma vez que não pagam segurança social, não têm seguro contra acidentes de trabalho, não pagam IVA, nada. A verdade é que depois da estrutura de uma obra estar concluída, costumo dizer que qualquer pessoa com um carrinho de mão a completa, o que faz com que seja tão fácil e simples o aparecimento destes ditos profissionais”.
José Galego lamenta que estes “biscateiros” não sofram qualquer tipo de fiscalização seja a nível municipal, seja através da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT). “As autoridades só se preocupam com quem está no mercado de forma legal e que cumpre o melhor que pode e sabe com todas as suas obrigações. Neste setor, por muito que nos esforcemos, nunca conseguiremos cumprir com todas as normas e exigências. Ainda assim, a todos os restantes que não obedecem a nenhuma regra nada acontece, o que não faz qualquer sentido. No Interior, infelizmente, só não faz uma obra quem não quer, uma vez que a fiscalização é inexistente, as obras começam sem licenças e sem alvarás, outras são levantadas em nome de outras empresas, entre outros, malabarismos que todos sabemos que existem e a que nenhuma autoridade põe cobro”.
De acordo com o empresário, a existência destes ditos “biscateiros” também faz com que os preços praticados baixem drasticamente e explica porquê. “Como eles não têm que pagar impostos, conseguem baixar os preços para valores quase impossíveis para uma empresa devidamente constituída e que tem custos fixos elevados. Assim, por mais que queiramos, estes concorrentes nunca estão ao nosso alcance e prejudicam muito o mercado e o setor, o que é de lamentar”.
Quanto ao futuro, José Galego afirma que a ambição passará por construir e promover a sociedade no Litoral, enquanto que no Interior, pretende continuar a dar apoio aos clientes que pretendem construir ou reconstruir na sua terra de origem, prestando assistência ao nível do licenciamento e do projeto. Por fim, na componente internacional, “tudo é ainda uma incógnita e ainda não sei como será estruturada, em virtude da atual pandemia. Veremos o que irá acontecer”, conclui.