Uma casa à sua medida

Criada em dezembro de 1994 por Lídio Fernandes, a Enquadra é uma empresa especializada na construção, compra e venda de imóveis. Com o objetivo de criar um produto diferenciado no mercado, a Enquadra lança agora o projeto “A casa à sua medida”, onde os clientes idealizam a sua habitação com a área pretendida, no local que mais gostam e onde estão presentes valores como a segurança, conforto e funcionalidade, com o custo / valor global inalterado.
Presente no mercado da construção civil e do imobiliário há 26 anos, a Enquadra é já uma empresa conhecida e reconhecida na região de Aveiro. Olhando para trás, Lídio Fernandes, responsável pela empresa, garante que “correspondemos sempre às expetativas dos nossos clientes e atingimos os nossos objetivos. Mesmo durante a crise continuamos a evoluir e crescemos exponencialmente ao longo dos anos. Exemplo disso, uma das nossas obras mais emblemáticas, o Edifício Parque, cuja intervenção permitiu substituir um conjunto de habitações em ruína por um edifício multifamiliar de habitação e comércio, que enriqueceu arquitetonicamente aquela zona”.
O empresário assevera que a Enquadra sempre se orgulhou de oferecer produtos e serviços diferenciados. A mais recente aposta da empresa é o projeto “A casa à sua medida”, “tudo para podermos corresponder às exigências dos nossos clientes. Este é um produto de excelência, passando pela análise da localização do imóvel, área de construção, escolha de acabamentos personalizados e equipamentos, não esquecendo a segurança, o conforto e a funcionalidade, oferecendo as mais-valias de uma solução chave na mão”.
Com um mercado sustentado na área de Aveiro, Lídio Fernandes assegura que nunca sentiu a necessidade de expandir horizontes porque detém uma elevada carteira de encomendas, com clientes particulares e empresariais fidelizados. “Chegámos a ter convites para trabalhar no estrangeiro, mas nunca aceitamos. Não queremos sair geograficamente da nossa zona de conforto e não pretendemos dispersar as nossas equipas, até porque isso poderia levar ao incumprimento dos objetivos traçados: servir bem e atempadamente todos nossos clientes”.
Olhando para o estado do mercado na atualidade, o empresário reconhece que este é composto por fases de crescimento e de abrandamento e explica: “Existem fatores que provocam aumento ou abrandamento da nossa atividade, tais como o crescimento económico, o aumento da população, o aumento e criação de emprego, as taxas de juros bancárias baixas, entre outros. Atualmente o mercado está em crescimento e a procura é superior à oferta, o que faz disparar o preço dos imóveis, algo que não mudou mesmo com a atual pandemia que não afetou a nossa laboração. Desde o primeiro dia que colocamos em prática uma série de regras de higiene e outros procedimentos a ter de acordo com as indicações da DGS, por forma a que todos os trabalhadores pudessem continuar a desenvolver o seu trabalho sem correrem riscos ou colocarem outros em risco. Isto fez com que não tivéssemos parado”.
Quanto à concorrência existente no sector, o empresário considera que esta é positiva para o consumidor, “uma vez que este pode comparar a relação preço/qualidade das várias ofertas e escolher a melhor solução. A concorrência também é boa para as empresas porque leva-nos a exercer a nossa atividade o melhor possível, de modo a que possamos criar valor acrescentado para o cliente”.
Lídio Fernandes advoga que a grande problemática existente é a escassez de mão de obra qualificada e especializada, “o que faz com que aumente o prazo de execução da obra. Se existissem mais pessoas interessadas em aprender esta arte poderíamos executar um número superior de obras, evitando a espera de alguns clientes”. Segundo o empresário seria importante a existência de coordenação entre as escolas técnicas/profissionais e as empresas. “Era importante que os jovens ingressassem nas empresas já com formação. Assim, as empresas teriam maior produtividade, melhor qualidade, maior rapidez de execução e menos custo de produção”.
Quanto ao futuro, de acordo com Lídio Fernandes, a grande aposta continuará a ser o projeto, “A casa à sua medida”. Mais do que isso, “dependerá sempre da existência de mão de obra qualificada e disponível. Gostaríamos, por exemplo, para além da habitação onde estaremos sempre presentes, de apostar mais na área industrial e obras públicas, onde estamos representados em pequena escala. Assim, poderíamos diversificar a nossa atividade, aumentar a nossa faturação e fazer crescer a empresa”, alargando novos horizontes, conclui.