Uma imobiliária para Lisboa
A Eu Lisboa é uma sociedade de mediação imobiliária sediada em Lisboa, e que abriu portas ao mercado em 2016. Desde então tem vindo a afirmar-se no setor sendo já uma das imobiliárias de referência da cidade, com um volume de negócios duas vezes superior em relação ao mesmo período do ano passado.
É sobretudo a atividade turística que tem impulsionado a Eu Lisboa, que se demarca do mercado pela prestação de serviços com base na proximidade e na confiança. Com a criação de uma carteira de clientes e investidores no mercado imobiliário, a marca Eu Lisboa especializa-se dia a dia, aconselhando os seus clientes para a criação de operações imobiliárias.
Não é novidade nenhuma que o mercado imobiliário em Lisboa cresce a olhos vistos, fruto da crescente procura, sobretudo turística, que beneficia as inúmeras empresas do setor. Também não é segredo nenhum que muitas destas surgiram e outras proliferaram nesta mais recente fase, como é o caso da Eu Lisboa.
É uma das mais recentes imobiliárias da cidade, sediada na Rua Latino Coelho, e surgiu para dar uma resposta efetiva às necessidades de um mercado muito competitivo. Diz que “promove as casas de uns, para satisfazer os sonhos de outros” e é com base neste mote que tem trabalhado ao longo da sua existência.
A Eu Lisboa, apesar de ser uma imobiliária recente no mercado, conta com profissionais experientes cujo percurso profissional fora marcado pela mesma atividade. Em entrevista ao Empresas+®, Sérgio Machacaz, gerente da empresa, conta-nos um pouco da sua história até à fundação da imobiliária que gere atualmente.
“Um amigo meu tinha uma imobiliária na zona de Santarém, mais precisamente em Salvaterra de Magos e convidou-me na altura para ir trabalhar com ele. Foi o meu primeiro contacto com o ramo imobiliário e por lá estive perto de dez anos. Entretanto, tive duas pessoas que me desafiaram várias vezes para abrirmos uma imobiliária em Lisboa. Uma dessas pessoas foi Guilhermina Motaco, a minha esposa, cujo nome da “Eu Lisboa” , foi ela que inventou, e a outra pessoa, o meu cunhado Mauro Ferreira que é sócio da empresa. Acabámos por nos juntar os três e abrimos este projeto em conjunto. Quisemos dar este passo, sobretudo devido à conjuntura atual que tem colocado o nome da cidade nas bocas do mundo.
O nome Eu Lisboa representa muito do nosso “eu em Lisboa” e é isso que queremos passar para o nosso cliente. Queremos que ele, ao comprar em Lisboa, sinta que faz parte de Lisboa e que a mesma não seja só um lugar porque, afinal, uma casa é das coisas mais importantes que uma pessoa pode ter, é algo que é nosso e de que gostamos muito, e é um pouco essa a mensagem que queremos passar ao cliente”, explica.
Turismo como fonte de negócio
Relativamente à atividade da imobiliária em si, Sérgio Machacaz adianta que o mercado da Eu Lisboa é misto. “Tanto temos prédios e apartamentos por reabilitar e reabilitados para fins turísticos, como exemplo o alojamento local, os hosteis, entre outros, como temos também o mercado residencial que também se vende graças à ideia das pessoas quererem cada vez mais viver em Lisboa, fazer parte da cidade, e aproveitar o momento que, sem dúvida é o melhor para se fazerem bons negócios e para quem queira investir e acrescentar património”. Mas, de facto, o boom está diretamente relacionado com o turismo e, de uma forma geral, todas as empresas do setor estão focadas nisso. A grande percentagem de turismo que se tem verificado na capital é um tipo de turismo low-cost e por isso o alojamento local assume aqui uma forte expressão. “O imóvel está a ser reabilitado e mobilado para efeitos turísticos essencialmente. Mesmo os prédios de luxo estão também a ser vendidos para o turismo e porquê? Quem compra são investidores que procuram rentabilidade e que acabam por entregar os imóveis às empresas de gestão turística para tirarem dali um rendimento sobre o dinheiro aplicado. Isto de alguma forma mexe com o mercado imobiliário”, acrescenta, revelando alguma preocupação relativamente à situação do mercado a médio prazo. “A maioria dos negócios hoje estão a ser feitos com capital próprio e não através do financiamento bancário, como acontecia anteriormente, o que nos leva a pensar um bocado, depois de termos passado uma forte crise no setor”.
“Se a situação vai piorar ou não, isso não sabemos, estamos bastante optimistas e acreditamos muito nesta cidade. Respira-se em Lisboa um positivismo que nunca se viu em relação ao período da crise — entre 2010 e 2014 —, o volume de negócios do setor no geral, duplicou, particularmente. Só para dar um exemplo, há poucos dias, cheguei a ter aqui um cliente que queria vender um imóvel na ordem dos 400 mil euros e só tinha apenas dois dias para estar em Lisboa porque ia deixar o país. Chegou a receber num dia 17 imobiliárias no imóvel para o promover. Nós conseguimos vendê-lo nesse mesmo dia em que o pusemos à venda. Isto serve para termos uma noção de quanto o mercado imobiliário em Lisboa está a ser procurado”.
Um trabalho de proximidade com resultados visíveis
Com a crescente procura a competitividade também cresce e isso nem sempre é favorável ao negócio. A especulação imobiliária é hoje uma realidade em Lisboa e que, de alguma forma, prejudica por vezes o setor. Num mercado tão competitivo como este, é importante prestar um serviço diferenciado, tendo por base a plena satisfação das necessidades do cliente. A proximidade de relação é o principal fator que Sérgio Machacaz destaca relativamente ao trabalho da Eu Lisboa. “Nós trabalhamos muito à base da proximidade de relação com o cliente e no que à nossa concorrência diz respeito, acho que prestamos um serviço acima da média. Costumamos dizer que vivemos cada mediação como se ela fosse para nós. Os restantes procedimentos são totalmente normais e não fogem muito do âmbito do trabalho da mediação imobiliária. A Eu Lisboa é um recurso gratuito para ajudar os clientes em todas as etapas na compra de imóveis, temos advogados especialistas em toda a legislação portuguesa, moeda, questões financeiras, acompanhamos processos em obra mesmo que o cliente não esteja em Lisboa. Existe acima de tudo confiança que resulta obviamente do trabalho de proximidade que nós desenvolvemos”.
Com pouco mais de um ano de existência, a Eu Lisboa vê o seu volume de negócios duplicar em relação ao mesmo período do ano passado, um facto que alimenta todas as perspetivas de crescimento. “Nos próximos cinco anos, se isto continuar assim, e eu acredito seriamente que vai continuar, gostava que a imobiliária começasse a disponibilizar produto próprio, através da captação de imóveis e respetiva reabilitação e decoração para posterior venda. É um outro modelo de negócio mas que nós gostamos muito em particular. Até lá, queremos continuar a fazer o nosso trabalho como tem vindo a ser feito até agora, sempre com a consciência de que há ainda aspetos a melhorar e muito mercado por explorar”, termina.