Uma referência de qualidade na região

Especializada em todo o tipo de trabalho no setor da construção civil, a Carlos Carreira Construções é uma referência na região transmontana onde detém a maior parte dos seus clientes. Vocacionada para o setor privado e obras públicas, a empresa é uma escolha segura para todos aqueles que procuram um serviço de qualidade, rigor e profissionalismo na região.
Olhando para trás, Carlos Carreira, responsável pela Carlos Carreira Construções lembra que já o seu avô e o seu pai trabalhavam neste setor de negócio onde se destacou a qualidade e o bom nome desta família. “Eu apenas dei continuidade à herança familiar e continuei com a criação deste projeto há cerca de quatro anos. Felizmente o balanço é muito positivo e estamos a passar por uma fase de crescimento significativo. Claro que nem sempre foi fácil e que tivemos que ultrapassar muitas dificuldades, contudo, posso dizer que o risco valeu a pena”. Hoje a empresa labora suportada numa equipa constituída por 20 profissionais tendo apresentado um sucessivo crescimento, duplicando o valor do volume de faturação conseguido no ano transato.
Ainda que a Carlos Carreira Construções esteja vocacionada sobretudo para laborar na região transmontana, a empresa tem como objetivo o mercado nacional. “Trabalhamos sobretudo no setor das obras públicas e particular, através da realização de construção nova, reabilitação e através de projetos chave na mão. Apesar disso as obras públicas representam cerca de 90 por cento do nosso volume de faturação. Vale a pena referir ainda que, ultimamente, temos recebido muitos pedidos de orçamento para a construção de pavilhões industriais e moradias unifamiliares. Seja como for, tenho que destacar e agradecer a confiança que as Autarquias de Mogadouro e de Vimioso depositam nesta empresa porque sempre acreditaram em nós, na nossa qualidade, ética e profissionalismo”.
Construir no Interior
O empresário advoga que é importante que se perceba que o mercado da construção civil no Interior do País é completamente diferente daquele que existe noutros pontos do País e explica: “Tenho, por exemplo, uma boa relação com os meus concorrentes. Contudo, apesar disso, os preços praticados são muito inferiores aos dos grandes centros urbanos, sendo a qualidade uma garantia, o que faz com que esta realidade não seja justa. Enquanto que os preços praticados são muito mais baixos, os impostos que as empresas têm que pagar são exatamente os mesmos, o que não é justo”.
Carlos Carreira refere que também não podemos esquecer a concorrência desleal que existe neste mercado a nível de obras particulares, o que ainda agrava ainda mais a competitividade dos preços praticados, onde, muitas vezes, os clientes procuram apenas o fator preço”.
Para o empresário, a solução passaria por um setor mais unido, onde os intervenientes não entrassem numa guerra de preços, o que faria com que todos fossem favorecidos. “Às vezes não percebo como é que se fazem determinadas obras. Os construtores não conseguem qualquer tipo de lucro, o que não faz sentido. As pessoas têm que perceber que têm que pagar o preço justo por determinado serviço. Só com a obtenção de lucro, uma empresa pode pagar os seus impostos e pagar aos seus funcionários que vão depois gastar esse dinheiro na economia local. Se possível, a empresa poderá ainda crescer e contratar mais pessoas. Todos ficariam a ganhar. Os diversos construtores de uma região deviam definir um preço abaixo do qual ninguém poderia ir porque só assim a concorrência seria saudável. No nosso caso, recusámo-nos a entrar nessa guerra. Sabemos o valor do nosso trabalho e da nossa qualidade e dele não prescindimos”, garante.
O problema da mão-de-obra
De acordo com Carlos Carreira, a empresa enfrenta outro problema ainda mais grave: a falta de mão-de-obra para trabalhar neste setor, sobretudo mão-de-obra qualificada. “Muitas vezes aparecem obras que não podemos realizar de imediato porque a nossa equipa de trabalho não é suficiente. Se encontrássemos mais pessoas qualificadas, a empresa poderia crescer ainda mais. Os poucos interessados que aparecem não são qualificados, pelo que temos que investir na sua formação.
O empresário mostra-se ainda preocupado com elevada média de idades da sua equipa de trabalho. “Grande parte dos meus funcionários já pertence a uma geração a quem resta poucos anos antes da reforma. Como os mais novos não querem trabalhar neste setor, quando esses funcionários se reformarem quem vai realizar todo o trabalho? Acredito mesmo que daqui a dez ou 20 anos, não sei qual será o futuro desta área”.
Quanto ao futuro, apesar de renitente, até porque “este é sempre uma incógnita”, Carlos Carreira confessa que já tem negociadas obras para o próximo ano/ano e meio, “o que é muito positivo e nos deixa, desde logo, mais tranquilos. Claro que, apesar disso, ainda conseguimos encaixar mais alguns projetos caso surja essa oportunidade. Quanto a mercados, tentaremos explorar novos projetos e avançar pelo país, conquistar clientes com a nossa qualidade de trabalho”, conclui.