Confiança no futuro
Duas empresas distintas e o mesmo lema: trabalhar sempre com qualidade, rigor e profissionalismo, colocando as necessidades dos clientes sempre em primeiro lugar. Vocacionadas para o setor da construção civil, nomeadamente com a comercialização de tintas e vernizes e aplicação de pavimentos, a Mercearia das Tintas e a IsolPav, Revestimentos Lda., apesar das contingências, rumam, “com confiança, em direção ao futuro”.
Hugo Campos criou a IsolPav, Revestimentos Lda. em 2016, uma empresa especializada em pavimentos decorativos e industriais e em pinturas de paredes decorativas e industriais. A empresa realiza ainda a pintura de sinalética industrial e revende diversos materiais associados à construção e acabamentos. “Basicamente trabalhamos em tudo o que tenha a ver com pisos”, explica o empresário. Mais recentemente, a IsolPav também começou a apostar na área da remodelação, sobretudo em trabalhos que envolvam Vinílicos, gessos cartonados, isolamentos térmicos e acústicos.
Com uma equipa constituída por seis pessoas e com um volume de faturação, em 2019, de 350 mil euros, a IsolPav já iniciou o seu processo de internacionalização e, neste momento, já realiza alguns trabalhos em França. “É um mercado onde conseguimos preços mais apelativos. O trabalho é valorizado e as margens não são esmagadas. Grande parte dos nossos projetos são realizados diretamente com o cliente final, muitos deles grandes multinacionais conhecidas e reconhecidas internacionalmente. A nossa relação já é longa, de confiança e temos excelentes clientes. Ao longo dos anos trabalhamos afincadamente para os servir sempre com a maior qualidade, razão pela qual todos os nossos colaboradores têm formação dada pelas várias marcas com que trabalhamos, para além de toda a formação que damos também internamente, tudo para que os nossos clientes fiquem completamente satisfeitos”, advoga Hugo Campos.
O empresário garante que é com este cuidado e atenção ao pormenor que a IsolPav se tem conseguido diferenciar da concorrência. “Se fizermos um bom trabalho e fidelizarmos os nossos clientes nunca teremos que nos preocupar com a concorrência. Os clientes procuram, além da qualidade, preço e disponibilidade e é precisamente isso que oferecemos, ainda que implique que, muitas vezes, vamos estar a trabalhar quando outros não o querem fazer. Nas indústrias, não podemos esperar que percam um dia de trabalho para que possamos fazer o nosso trabalho. A produção não pode parar. Assim temos que começar a trabalhar precisamente quando todos estão a sair, o que faz com que estejamos ocupados à noite, aos sábados, domingos ou até mesmo num feriado. Este é um sacrifício que precisamos de fazer. É por isso que digo que não há falta de mão de obra no mercado. Existe é falta de pessoas que queiram trabalhar. Nem sequer se pode alegar que este seja um trabalho pesado. A maior parte das tarefas são realizadas com recurso às máquinas. O problema é que não conseguimos encontrar pessoas que estejam disponíveis para trabalhar fora de horas e ao fim de semana”.
A Mercearia das Tintas
Em 2018, Hugo Campos e João Canas criam a Mercearia das Tintas, empresa dedicada à comercialização de todo o tipo de tintas e vernizes, dispondo ainda da mais-valia do serviço de afinação de cores. Hoje, a empresa é já composta por três pessoas e faturou 100 mil euros, em 2019. Olhando para trás, os empresários asseguram que o balanço é positivo e que nem a atual pandemia afetou a faturação da empresa. “O passado mês de abril foi mesmo o nosso melhor mês de sempre. As pessoas estavam em casa e aproveitaram esse tempo para realizar pequenos projetos de bricolage que eram adiados há anos”.
Quanto ao futuro, este mostra-se promissor e os empresários tem muitos projetos, a começar pela mudança de instalações para a Mercearia das Tintas. “Estamos à procura de um novo espaço para que essa evolução possa ser concretizada. Para além disso, pretendemos abrir um segundo ponto de vendas, na Mealhada, sendo esta loja mais vocacionado para o setor profissional”. No que concerne à IsolPav, o empresário revela que pretende adquirir nova e melhor maquinaria. “Este era um investimento já projetado para 2020, contudo, devido à pandemia, decidimos adiá-lo porque ninguém sabe como é que o mercado vai reagir a todas estas mudanças. Independentemente do que possa vir, rumaremos, com confiança, em direção ao futuro”.