Continuar a desenvolver o Concelho
António Cardoso, presidente da Câmara Municipal de Vieira do Minho, não tem dúvidas sobre o caminho a seguir durantes os próximos três anos, daquele que será o seu último mandato: “O nosso plano de ação é muito ambicioso, até porque queremos continuar a desenvolver o concelho. Queremos afirmar Vieira do Minho como um destino turístico de excelência, ao mesmo tempo que continuamos a fixar a nossa população, combatendo a desertificação”. Os projetos a levar a cabo são vários, contudo, o autarca mostra-se cético quanto a possíveis ajudas vindas do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência: “Considero que, a Vieira do Minho, não irão chegar sequer estilhaços da famosa bazuca”.
“O nosso plano de ação é muito ambicioso, até porque queremos continuar a desenvolver o concelho, ao mesmo tempo que estabilizamos a dívida que a Autarquia ainda possui, apesar do grande esforço que já realizámos. Assim, queremos concluir a construção do novo centro de saúde, da nova ecovia ao longo da Nacional 304, assim como a requalificação da escola secundária, para além da recuperação do inúmero património cultual e religioso que o concelho possui, nomeadamente a requalificação do Largo da Nossa Senhora da Fé”, reitera António Cardoso, presidente da Câmara Municipal de Vieira do Minho.
Paralelamente, o autarca revela que o Executivo irá trabalhar para aumentar a rede de saneamento básico que serve o concelho, ao mesmo tempo que irá avançar com a segunda revisão do Plano Diretor Municipal que já está em curso. “Claro que também não podemos esquecer as freguesias e o término de diversas obras que estão a ser concretizadas, em estreita articulação com todos os presidentes de junta de freguesia, com destaque para a requalificação do centro da Vila de Rossas. Para além disso, iremos continuar a apoiar a nossa população nos setores social, educativo e saúde, com especial enfoque nos mais idosos, por forma a proporcionarmos um aumento da qualidade de vida a todos os vieirenses”.
Por fim, António Cardoso assevera que quer afirmar Vieira do Minho como um destino turístico de excelência, “ao mesmo tempo que continuamos a fixar a nossa população, combatendo a desertificação. Felizmente, a problemática da falta de habitação a preços competitivos ainda não se regista de forma generalizada no concelho. Apesar disso, numa atitude preventiva, já possuímos um projeto de desenvolvimento habitacional, sendo que queremos construir mais habitação social e comprar terrenos a custos controlados que possam ser depois comprados por pessoas com menores recursos que, desta forma, terão a oportunidade para construírem a sua habitação a custos competitivos”.
Apesar dos muitos projetos, o autarca confessa-se cético em relação à famosa bazuca europeia, afirmando que, a Vieira do Minho, “não irão chegar sequer estilhaços” e explica porquê: “O Estado Central vai capitalizar mais de 90 por cento do PRR para os seus próprios investimentos, por forma a colmatar a péssima gestão que tem feito ao longo dos anos, em dossiers como a TAP ou o novo aeroporto de Lisboa. Desta forma, este plano ficará longe de cumprir o seu objetivo de coesão territorial junto dos municípios que mais precisariam deste auxílio, municípios do Interior e mais rurais. O mais justo, desde o inicio, teria sido a atribuição de um valor a cada município, em função do território. Desta forma, todos poderiam realizar alguma obra e teriam autonomia para determinar os investimentos mais prementes a realizar. Ao Governo caberia apenas a função de fiscalizar a forma como a verba era aplicada em cada concelho”, conclui António Cardoso.
Mensagem final
“Espero que os vieirenses confiem e que tenham a certeza de que irei cumprir até ao último dia este mandato, com a postura que sempre mantive desde o primeiro dia em que tomei posse, aquando do meu primeiro mandato”.