Especialistas mundiais em gruas
Criada em 1986, no Barracão, Leiria, a Socilva – Comércio e Aluguer de Gruas, Lda. é uma empresa especializada no aluguer, comércio, montagens, manutenção e reparação de gruas. Uma das líderes no mercado nacional e com vasta experiência no mercado internacional a empresa é atualmente uma referência, oferecendo soluções de qualidade e à medida das necessidades dos seus clientes.
A Socilva dedica-se ao aluguer, comércio, montagens, manutenção e reparação de gruas das melhores marcas de fabricantes existentes no mercado: a Soima e a Potain. A empresa comercializa estes equipamentos para o mercado nacional e internacional, oferecendo as mais diversas soluções a preços competitivos. “Queremos responder às exigências do mercado, proporcionando aos nossos clientes a solução certa para qualquer obra sendo que o vasto leque de equipamentos e competências que dispomos permitem-nos oferecer um vasto conjunto de soluções para o setor da construção civil, obras públicas, indústria, entre outros Além disso, tivemos sempre o cuidado de trabalhar com marcas cuja qualidade é reconhecida aquém e além fronteiras, o que facilita, em muito, o nosso trabalho”, assegura Filipe Domingues, Sócio-Gerente da Socilva. Para além do comércio, a empresa é ainda responsável pelo transporte, manutenção e reparação destes equipamentos, fruto do know-how acumulado ao longo de mais de 33 anos de presença no setor.
Com 20 funcionários, uma faturação em 2018 de cerca de dois milhões e 600 mil euros e uma faturação prevista para este ano de três milhões, a Socilva possui mais de 20 mil metros quadrados de instalações para parqueamento e manutenção da frota de aluguer e viaturas. Centrada na satisfação do cliente, a empresa aposta ainda, inequivocamente, na qualidade e inovação dos seus equipamentos, oferecendo aos seus clientes os serviços de uma equipa especializada e certificada, detentora de um forte sentido de rigor e responsabilidade. “Disponibilizamos uma equipa técnica, com um vasto know-how, que avalia no terreno, as necessidades de cada cliente de acordo com as condições técnicas e de segurança, de forma a recomendar a melhor solução, seja esta uma grua torre [de 30m a 75 m de lança] ou uma grua auto montante [de 20m a 40 metros de lança]”, completa o empresário.
Líderes no mercado nacional
Se no passado a atividade da empresa dependia em grande parte das exportações, segundo Filipe Domingues, mercê o revitalizar do setor da construção civil no nosso país com inicio nas grandes cidades, tanto com as novas construções como com a reabilitação de edifícios, a posição da Socilva foi-se consolidando e, atualmente, pouco depende do mercado externo “que estagnou a começar pelos países da CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa]. O mercado africano procura muito a aquisição de gruas usadas e nós nem sempre as temos para comercializar, uma vez que estão alugadas e a ser utilizadas pelos nossos clientes nacionais. Além disso, a verdade é que as gruas que temos, muitas vezes, já são poucas para fazer face às encomendas”, assegura e completa: “As exportações são apenas pontuais e realizadas para países como Cabo Verde, Argélia, Guinés, Gana, Marrocos e Moçambique”. A empresa possui mesmo um projeto neste país, a Socilvas. “Este é um mercado que trouxe bons resultados e que auspicia um bom futuro para a empresa”, acrescenta o empresário que assegura que a Socilva abandonou, em definitivo, o mercado venezuelano, “até porque a situação económica e social que se vive naquele país está longe de ser a melhor”.
Quanto ao mercado nacional, Filipe Domingues defende que, em Portugal, neste momento, “a procura tem sido superior à oferta dos equipamentos disponíveis. É por isso que temos realizado investimentos e adquirido novos equipamentos, sobretudo de gama alta, ou seja, gruas com mais de 60 metros de lança, de grande capacidade. Adquirimos ainda um novo equipamento de cem toneladas na secção das gruas móveis, totalizando um investimento considerável, cerca de dois milhões e meio de euros, nos últimos três anos. Apesar disso, a vantagem é que estes são bens móveis que, com relativa facilidade, conseguimos colocar em qualquer parte do mundo se assim for necessário ou sejamos solicitados com aconteceu em plena crise onde colocámos mais de 90 gruas fora do país. Assim, se o mercado nacional se começar a ressentir, voltaremos novamente as nossas atenções para os mercados externos, estando sempre atentos mesmo na situação atual do mercado”.
Concorrência e futuro
Olhando para o mercado, o empresário reitera que, a nível nacional, “já operaram grandes empresas que, entretanto, foram desaparecendo, fruto do seu fecho ou em resultado de venda a outros players. Apesar disso, muitas continuam a laborar, ainda de forma mais reduzida no passado recente mas também crescendo nesta nova evolução do mercado. Assim, apesar de líderes de mercado, reconhecemos que a concorrência continua forte neste segmento, ainda que saibamos que existem poucas empresas com frotas capazes de responder a todas as solicitações do mercado”.
Quanto ao futuro, Filipe Domingues advoga que este será uma incógnita e que existem mais empresários a defender o mesmo e explica porquê: “O setor da construção civil sofreu um boom no nosso país, nos últimos quatro anos, o que faz com que, neste momento, não exista mão de obra disponível para as obras que estão em curso nem outros recursos como as gruas entre outros. Contudo, no início do mês de outubro decorreram as Eleições Legislativas e não sabemos que rumo o país vai tomar depois de 2020 pois para os empresários pouco ou nada vimos ser falado nas propostas de qualquer partido”. Sabemos que não estão a decorrer quaisquer obras públicas ou muito poucas, pelo que os grandes motores de progresso deste setor têm sido o investimento privado e o turismo. O problema é que estes têm um limite que poderá ser atingido a breve prazo em especial no Turismo, o que assusta os empresários cujas atividades dependem da vitalidade do setor da construção civil”. Caso se registe esse desaceleramento, o empresário espera que surja o investimento público para contrapor esta realidade. “As empresas se investiram e pagaram os seus impostos, com uma carga fiscal enorme, devem ver o seu esforço reconhecido e recompensado. Assim, parece-me lógico que as obras públicas deem trabalho às empresas de construção. Isto porque, apesar de acreditar que as empresas estão agora muito mais conscientes e ponderadas nos investimentos que fazem e na forma como os fazem, a mudança e o futuro assustam sempre, mas se estivermos preparados tudo poderá ser mais fácil. Era vital que as empresas aprendessem com os erros que muitas cometeram há dez ou mais anos”, conclui.