Novos ares, velhos costumes
Assistência, serviço e satisfação. É sobre estes três pilares que a FRS Compressores vai cimentando o seu trajeto no mercado, sendo cada vez mais um nome a ter em conta na instalação e comercialização de equipamentos de ar comprimido. Mais do que os números, mais do que as máquinas, Fernando Sousa, fundador da empresa da Marinha Grande criada em 2008, ainda acredita numa verdade antiga: a satisfação dos clientes.
Sendo uma empresa de referência com mais de dez anos de existência, mas com muitos mais de experiência, a FRS Compressores vai-se tornando, cada vez mais, uma empresa de referência na área da instalação e comercialização de equipamentos e acessórios de ar comprimido. Situada em Marinha Grande distrito de Leiria, Fernando Sousa criou a empresa em 2008 – depois de toda uma carreira passada na área industrial – conseguindo, poucos anos depois, faturações anuais a rondar os 300 mil euros. Hoje, em 2019, já ronda o meio milhão. É com estes dados que a FRS Compressores vai mostrando, anualmente, que é possível crescer sem ceder aos “novos ares” do mundo empresarial. Com um grupo coeso, de apenas cinco colaboradores, já preparado para as próximas gerações, Fernando Sousa revela um natural orgulho e regozijo quando se refere e explica o desenvolvimento obtido nos últimos anos: “Acima de tudo, creio que estamos mais independentes. Havia muitos gastos exorbitantes em serviços recorrentes, mas, quando fizemos as contas, começámos a perceber que compensava muito mais enriquecer o nosso grupo, do que gastar o nosso dinheiro a pagar serviços a terceiros. E foi isso que fizemos”.
Em relação à concorrência no mercado, o empresário refere que esta é, por norma, muito centralizada no Grande Porto e Lisboa. “A concorrência, sinceramente, passa-me ao lado! Sei que ela existe, mas quem é servido por nós, sempre desejou ser servido por nós outra vez. E isso a mim, mais do que qualquer outra coisa, enche-me o ego”. Já o mercado, segundo o empresário, ressentiu-se da crise económica e as consequências disso foram notórias. “Em termos de crédito, está um pouco difícil. Há dívidas que têm demorado a ser liquidadas. Já perdemos algum dinheiro com clientes nossos. Mas lá está, também foram essas dificuldades que nos fizeram olhar para outros mercados que provavelmente de outra forma não apostaríamos.”
Apesar da empresa da Marinha Grande possuir um espaço físico que engloba duas lojas com venda de compressores e respetivos acessórios, o trabalho e a essência da empresa são concretizados, essencialmente, no terreno. Com um conhecimento total de todas as máquinas que dispõe, a FRS Compressores assegura também, já há vários anos, um serviço de assistência de 24 horas, devido à importância extrema que estes aparelhos têm em diversas zonas industriais.
Com um serviço de assistência completo, onde se instala e mantem toda a instalação de ar comprimido desde o compressor até ao posto do utilizador, Fernando Sousa deposita fortes convicções no conceito do atendimento, e no efeito que este tem no cliente: “Não fornecemos o compressor ou o equipamento e depois abandonamos o cliente. Não gostamos disso. Nós estamos sempre lá. Fazemos a assistência e o serviço completo, a chamada solução chave na mão. Só terminamos o serviço quando o cliente está, efetivamente, satisfeito e preparado para usar o equipamento.” O empresário acrescenta ainda: “Quando vejo publicidades de empresas enormes de compressores, em Espanha por exemplo, com taxas de satisfação de 50% ou 60% fico incrédulo. Como é que uma empresa com uma dimensão daquelas não consegue deixar todos os seus clientes satisfeitos?”
Considerada hoje uma empresa de referência no setor, a FRS Compressores comercializa e instala todo o tipo de equipamentos e componentes que englobam uma instalação de ar comprimido. Além disso, a empresa da Marinha Grande trabalha em exclusivo com as mais reconhecidas marcas mundiais neste setor, o que garante um trabalho, seguro, fiável e de grande qualidade. Com produtos usados em muitos setores de atividade empresarial e industrial, a FRS Compressores, até pela sua reputação, vai ganhando extrema importância no mercado nacional. Fernando Sousa relembra que o ar comprimido é, fundamentalmente, ar natural que o compressor vai armazenando num reservatório subindo a sua pressão.
“A verdade é que este tem-se tornado, cada vez mais, num elemento essencial, nas áreas industriais, mas também nas mais diversas áreas e equipamentos móveis. Hoje em dia, 10% de todo o consumo industrial de eletricidade na Europa é usado para produzir ar comprimido”, assegura o empresário.
Ver o negócio crescer sustentadamente entusiasma Fernando Sousa, mas há algo mais que o faz sorrir para o futuro: o neto, Ricardo Ferreira, que prossegue estudos na área da mecânica e engenharia, e que já detém um papel importante na empresa. “tendo já visitado vários países da Europa em estudos e formações da área, fizemo-lo conhecer as pessoas, os fabricantes, os fornecedores. Mais do que conhecer as máquinas, é importantíssimo conhecer as pessoas com quem se trabalha, seja em que área for. Ele está no caminho certo.” Assim, vista hoje como uma empresa exemplar no setor, a FRS Compressores, no seu percurso, soube ultrapassar a crise económica da melhor forma: encontrando alternativas para o futuro. No entanto, Fernando Sousa continuará a assegurar, de forma tão segura como o ar que respira, que a sua empresa servirá, da melhor forma possível, quem a procura.