Qualidade, rigor e profissionalismo
Presente no mercado desde 2001, a Construções 13 de Agosto, localizada em Boticas, é sinónimo de qualidade, rigor e profissionalismo no setor da construção civil. Especializada em todo o tipo de obras públicas e com grande enfoque no setor particular, a empresa dedica-se ainda à área dos transportes e do aluguer de máquinas e equipamentos. Com centenas de clientes satisfeitos na região do Alto Tâmega, a Construções 13 de Agosto está agora preparada para os novos desafios que o futuro possa trazer.
Sandrina Gonçalves, 29 anos de idade, licenciada em Engenharia Civil e uma das responsáveis pela Construções 13 de Agosto, juntamente com o seu irmão Bruno e com o seu pai Adriano Gonçalves, o fundador deste projeto, lembra como tudo começou. “Podemos dizer que a empresa começou em 1983 ainda que, na altura, o meu pai trabalhasse em nome individual. Ainda assim esteve sempre dedicado ao mesmo setor de atividade, a construção civil”. A empresária recorda que, com o passar dos anos, a empresa foi crescendo. “O trabalho era muito e eu e o meu irmão fomos quase criados no meio das obras. Os tempos eram outros. A empresa estava a começar e, sobretudo o meu irmão, foi muitas vezes com os meus pais para as construções. Não havia outra solução. Talvez por isso sempre gostamos e sempre nos identificamos com esta área”. Em 2001, Adriano Gonçalves cria a Construções 13 de Agosto. A empresa atua em diversos setores paralelos ao da construção civil, apostando no transporte rodoviário de mercadorias, aluguer de veículos de mercadorias sem condutor, revenda de materiais de construção e aluguer de máquinas e equipamentos. Já na área da construção civil a Construções 13 de Agosto é especializada na construção de edifícios, demolições e terraplanagens, instalação de saneamento, redes de água e de gás, calcetamento, ajardinamentos, instalações elétricas e mecânicas, carpintarias e canalizações, vias de comunicação e de circulação rodoviária, cofragens, infraestruturas de desporto e lazer, estruturas e elementos de betão metálicas e madeiras, alvenarias e rebocos, armaduras para betão armado e construção de vias férreas, pontes e túneis.
Impacto Covid
Atualmente com obras em carteira até ao final de 2021 e tendo faturado cerca de 1.5 milhões de euros, em 2019, a Construções 13 de Agosto está vocacional tanto para o mercado particular, como para as obras públicas. “O nosso foco depende, em parte, do estado do mercado, uma vez que este influencia fortemente o setor. O investimento obedece ao poder de compra das pessoas. Se estas estão melhor financeiramente acabam por investir mais na construção de novas habitações. Se, pelo contrário, o mercado retrai e existe uma crise económica, esse investimento já não acontece, e dedicamo-nos mais às obras públicas. Ao longo dos últimos anos, como o mercado melhorou, os dois setores têm estado equilibrados”, assevera Sandrina Gonçalves.
A empresária garante que, se não tivesse surgido a pandemia, o mercado estaria a atravessar uma fase de ascensão. Contudo, como a Covid atingiu o nosso País, “o mercado retraiu porque as pessoas não sabem o que vai acontecer, o que faz com que tenham receio em avançar com grandes investimentos. Ainda assim, nunca paramos a nossa atividade e mantivemo-nos a laborar. Atualmente sentimos é que as pessoas pensam duas vezes antes de contratarem uma obra, porque não sabem o que o futuro lhes trará”.
Se no setor da construção civil as consequências da Covid ainda não se fizeram sentir, Sandrina Gonçalves afirma o mesmo não aconteceu no setor do transporte de mercadorias, onde a empresa também está inserida. “Ainda que esse período tenha sido curto, de apenas duas semanas, perturbou sempre a nossa atividade e temos agora que recuperar”, completa.
Olhando para a concorrência, a empresária reitera que esta se sente mais no setor das obras públicas, “onde as margens estão mais esmagadas, já que contam apenas os números e os prazos. No setor privado, os clientes valorizam a qualidade, profissionalismo e rigor da empresa que escolhem para a construção da sua casa. Preferem pagar mais, se souberem que, no final, a sua satisfação estará garantida com a melhor dicotomia qualidade/preço”.
O problema da mão de obra
Apesar de contar, de forma direta, com uma equipa especializada de 30 pessoas, a Construções 13 de Agosto acaba por recorrer a muitos outros profissionais, uma vez que, de acordo com Sandrina Gonçalves, entrega muitos serviços em regime de subempreitada, até porque, neste momento, “o mercado dispõe de pouca mão de obra. A falta de profissionais qualificados para laborar neste setor de negócio fez com que muitos preços fossem inflacionados. É o mercado a funcionar com base na oferta e na procura”. A empresária garante que não há pessoas disponíveis, na região, para trabalhar na construção civil. “Se o Litoral ainda atrai alguns estrangeiros que vão colmatando essa necessidade, isso não acontece no Interior. Mesmo oferecendo um salário a cima da média, não conseguimos atrair os mais jovens. Hoje, não existem profissionais, nem jovens dispostos a aprender”.
Sandrina Gonçalves garante que quanto mais tempo passar, mais este problema se vai agravar. “Ainda que a nossa equipa tenha alguns jovens, estes estão ligados apenas à operação de máquinas, não estão interessados em experimentar a arte de pedreiro, trolha, pintor ou canalizador, para citar apenas alguns exemplos. Assim temos que preservar ao máximo os nossos profissionais, apostando, o mais possível, em maquinaria que diminua a necessidade de mão de obra, ao mesmo tempo que aumenta a rentabilidade da equipa”.
Quanto ao futuro, a empresária mostra-se esperançosa, esperando que o mercado não se ressinta muito com esta crise e que continue em crescimento. “As crises são cíclicas, pelo que temos que aproveitar devidamente os períodos de crescimento. Por estranho que pareça, o último período de crise, 2010-2014, por exemplo, acabou por ser de crescimento para nós. A empresa sempre foi sólida e com uma gestão apertada o que se comprova pela distinção como PME Líder desde 2012 sendo mesmo distinguida com o título de PME Excelência em 2014 e 2019. Temos que ser otimistas, dar o nosso melhor e acreditar que, no final, tudo vai ficar bem”.