Quem é Pedro marques?
Pedro Marques formou-se em Arquitetura pela Universidade Lusíada do Porto em 1994. Iniciou o seu percurso profissional no Atelier do Arq. Vítor Martins na cidade do Porto, tendo sido responsável por vários projectos nacionais e internacionais.
Em 2004, fundou o seu próprio gabinete de arquitetura em Vila Nova de Gaia, alargando o seu trabalho ao Design de Interiores, Design de Mobiliário e à Construção e Reabilitação de Imóveis.
Como define a sua estética?
Nas minhas obras, primo pela exclusividade e projecto-as de acordo com a personalidade e interesse de cada cliente. Enquanto arquitecto tento aliar bom gosto ao design de qualidade, sem deixar de lado as características e as necessidades técnicas e funcionais de um projecto. Tudo para que os meus clientes tenham a melhor experiência arquitectónica possível.
Procuro conciliar estética aos materiais, tendo especial atenção aos detalhes para não criar um estilo fixo e imutável. Apesar disso, há certas características inerentes ao meu trabalho, como equilíbrio das proporções, conforto, mistura de tendências e procura de novas referências de acordo com cada cliente.
Quais as suas obras mais emblemáticas?
É uma pergunta difícil. Todos os meus projectos são emblemáticos de certa forma. Foram concebidos ao pormenor, com todo o empenho para garantir a satisfação dos meus clientes.
Se tivesse de enumerar alguns diria: – Moradias geminadas em Canidelo, Vila Nova de Gaia, St. Maria da Feira, Paços de Ferreira, Marinha Grande, Batalha; eeabilitação em Évora, Rebordosa e Vila Nova de Gaia; participação de concursos premiados como Piscina Olímpica de Felgueiras, Piscina Municipal de Castelo Branco, Câmara Municipal de Vale de Cambra…
Que serviços e mais-valias coloca ao dispor dos seus clientes ?
Julgo que a conectividade, entrega e envolvimento de todos são a base do trabalho. A relação de proximidade e confiança com os clientes é fundamental para um resultado final de excelência. Enquanto arquitecto gosto de sair do atelier e acompanhar de perto as obras, fazendo por isso mesmo, uma gestão personalizada.
Potencializamos a nossa equipa em várias valências, nomeadamente: Arquitectura e Urbanismo, Reabilitação, Paisagismo, Design de Interiores, Design de Mobiliário e Coordenação
de Obra.
Depois do boom registado no sector da construção civil, como encara o mercado na actualidade?
Hoje o tempo é de grande incerteza. Quero acreditar que a tendência ascendente do mercado da construção civil vai manter-se, mas é certo que o factor pandemia, neste momento, é relevante.
Apesar de tudo, tenho uma visão muito optimista do mercado. Já passámos por várias crises mas a flexibilidade e a capacidade de adaptação que temos, dada toda a experiência profissional adquirida em mais de 25 anos, traz a confiança e a pro-actividade necessárias para encarar o futuro com tranquilidade.
Qual a sua opinião em relação à concorrência no sector?
A meu ver a concorrência é fundamental para se elevarem padrões de qualidade. Temos todos de trabalhar para a excelência se queremos ver os nossos projectos como referência das novas gerações.
Os nossos clientes reconhecem que o trabalho diferenciado e personalizado que fazemos tem valor. É também por isso que trabalhamos um conceito integrado de projecto que ultrapassa de certa forma os limites da arquitetura convencional.
Pessoalmente, exploro novos materiais, novos processos construtivos e tendências tecnológicas. Procuro dar um passo à frente na qualidade e originalidade na proposta que apresentamos aos nossos clientes.
Em relação ao futuro, quais são os seus projectos?
Neste momento, temos várias obras de reabilitação em curso, alguns projectos de arquitetura e parcerias no sector da industria do mobiliário.
Creio que num futuro próximo, dado a conjuntura atual e a necessidade de reduzir a pegada ecológica, o peso da reabilitação de imóveis será tendencialmente maior. Existem inúmeros imóveis, em localizações privilegiadas, que necessitam de ser reabilitados e valorizados, ganhando o promotor e o meio urbano. Para além de que na reabilitação os preços são em geral mais competitivos, por isso, uma aposta segura.
Não sendo um projecto de raiz, não deixa de ser gratificante o resultado final.
É um grande desafio enquanto arquitecto, dado que em recuperação e reabilitação é preciso trabalhar em consonância com o existente, com a sustentabilidade, com a qualidade de vida e a rápida expansão tecnológica, na criação de ambientes agradáveis a todas as gerações.