Referência em Portugal, a caminho do Mundo
Com apenas seis anos de existência, a Alexandre Marques – Engenharia e Construção Lda., empresa localizada em Vieira do Minho, é já uma referência no setor da construção civil. Especializada no mercado particular, mais concretamente em projetos chave na mão, a empresa é uma escolha segura para que procura uma equipa técnica qualificada e especializada. Referência em Portugal, a empresa prepara-se agora para partir em conquista do Mundo.
Alexandre Marques tomou a decisão de se lançar por conta própria em novembro de 2015, ainda que sempre tenha estado ligado a este setor de atividade. O empresário refere que, além de ter formação na área da engenharia civil, também trabalhou na área da construção civil por conta de outrem em diversos projetos, nomeadamente em Espanha, onde coordenou diversas equipas de trabalho. “Olhando para trás, o nosso crescimento foi sempre exponencial. Comecei com uma equipa de trabalho de apenas cinco pessoas e, um ano depois, já éramos 18. No nosso segundo ano de existência faturámos cerca de meio milhão de euros”, assevera Alexandre Marques.
Hoje, a empresa dedica-se à construção civil, principalmente de edifícios residenciais, comércio e espaços públicos (construção nova, restauro, reconstrução, reabilitação, ampliação, entre outros trabalhos diversificados). Neste momento, a equipa de trabalho da Alexandre Marques – Engenharia e Construção Lda. é composta por 26 profissionais diretos, para além de muitos outros, cerca de 25/30 pessoas, com quem a empresa labora em regime de subcontratação. Em 2020, o volume de faturação da empresa ultrapassou os dois milhões, “o que se constitui como o nosso melhor ano de sempre, ainda que tenhamos enfrentado a atual pandemia, o que é assinalável”, completa.
Serviços e soluções de excelência
A empresa localizada em Vieira do Minho está vocacionada para o mercado das obras particulares, com especialização em projetos chave a mão. Alexandre Marques explica que, neste momento, teve que abdicar das obras públicas, uma vez que a equipa de trabalho é limitada. “Nem sequer entramos em qualquer concurso, não vale a pena. Esta foi uma opção estratégica que fizemos, uma vez que não era possível dar uma resposta assertiva e efetiva às duas áreas de negócio. Aquilo que fazemos orgulhamo-nos de fazer bem, por isso, nunca poderia correr o risco de defraudar as expectativas dos nossos clientes”.
No que concerne ao setor da construção civil, a empresa realiza a construção de edifícios desde a estrutura até todo o tipo de acabamentos, passando pela limpeza de terrenos, vedações, pavimentos, piscinas, entre outros. Já no que diz respeito à reabilitação e remodelação de imóveis, Alexandre Marques reconhece que este é um setor em expansão, com cada vez com maior procura, algo que também acontece com as casas modulares pré-fabricadas em aço e madeira. “Este sistema permite-nos construir um edifício com boas caraterísticas, em tempo reduzido, com a vantagem de ser facilmente amovível para outro local”.
Concorrência é inevitável
Questionado sobre a concorrência existe no setor, o empresário garante que esta é inevitável, “pelo que o importante é que as empresas se diferenciem no mercado. No nosso caso, a nossa equipa técnica é qualificada e especializada, fator que os clientes valorizam e reconhecem. É óbvio que a experiência também tem o seu valor, porém, é sempre importante que aliemos a prática à teoria e à formação superior. Os clientes hoje em dia estão informados, recorrem à internet e temos que estar preparados para lhes prestar o melhor acompanhamento possível”.
Alexandre Marques explica que a empresa que lidera realiza estudos prévios, acompanhamento constante do projeto e de pedidos de licenças, para além do acompanhamento realizado em obra. “Desde a fase inicial, orçamentação, a nossa empresa acompanha sempre o cliente de forma personalizada, ou seja, elabora detalhadamente cada orçamento, para uma melhor perceção do cliente sobre os trabalhos a executar. Depois, em caso de adjudicação de obra, tratamos de toda a documentação para requerer a licença de construção. Para além disso, durante a obra, fazemos um acompanhamento diário dos trabalhos, com direção técnica, cumprimento de normas de higiene de segurança no trabalho e reuniões periódicas com o dono de obra, para definir pontos importantes. Na fase final da obra, também prestamos acompanhamento com a junção de toda a documentação necessária para pedido de licença de utilização do edifício”.
Objetivo: internacionalização
Olhando para o mercado, Alexandre Marques reconhece que este registou uma pequena quebra, algo que era expetável. “A procura superava largamente a oferta, o que fazia com que as empresas tivessem que escolher este cliente em detrimento daquele, o que não era justo. Outras obras em proteladas em favorecimento de outras e os clientes nem sempre entendiam esses atrasos, o que também era natural. Ainda assim, apesar de continuar em alta na atualidade, acredito que este poderá sofrer uma quebra durante os próximos anos, ainda que esteja confiante de que esta nunca será muito acentuada”.
De acordo com o empresário, essa quebra resultará da falta de mão-de-obra disponível no mercado para laborar neste setor, sobretudo mão-de-obra especializada. “Temos convites para realizar obras em França e em Espanha quase todas as semanas e não podemos aceitar, precisamente porque o tamanho da equipa de trabalho não o permite. É muito complicado encontrar quem queira aprender esta arte. Cerca de 70 por cento da nossa equipa já tem mais de 50 anos, o que será um problema daqui a dez ou 15 anos. As gerações não se estão a renovar e isso será prejudicial para o setor”.
Alexandre Marques garante que a falta de mão-de-obra está a levar a uma mudança de paradigma no setor. “O tipo de construção que se faz já mudou muito no de. correr dos últimos anos e essa mudança vai continuar a acontecer. O setor terá que se adaptar à falta de mão-de-obra. Acredito que, daqui a uma década, as construções serão realizadas com recurso a aço muito leve, colocando as estruturas em betão tradicional obsoletas porque ninguém o saberá fazer. Os conhecimentos não estão a ser transmitidos de geração em geração como acontecia antigamente. Curiosamente, no decorrer das últimas semanas alguns jovens demonstraram interesse em trabalhar, algo que não acontecia há mais de dois anos, contudo, penso que a mudança será inevitável”.
Apesar de se mostrar preocupado com esta problemática, o empresário reconhece que o calendário de obras da empresa já está completo para 2021 e para parte de 2022. Assim, Alexandre Marques está confiante no futuro e revela que a maior expetativa é a de que a Alexandre Marques – Engenharia e Construção Lda. possa avançar para a conquista do mercado externo, “até porque o mercado é apelativo e muito bem remunerado no caso de uma equipa qualificada. A concretização desta ambição dependerá apenas da possibilidade de encontramos uma equipa de trabalho capaz e disponível para trabalhar no estrangeiro. Teremos que aguardar e acreditar que que iremos conseguir ultrapassar sempre as dificuldades e todos os obstáculos”.