26 anos no mercado da qualidade

Criada por Alexandre Pinto em 1994, em Caldas de S. Jorge, a Contralex é uma empresa vocacionada para a construção de obras públicas e privadas. O legado da empresa conta já com alguns anos de história repleta de capítulos de rigor e competência na execução de projetos. São já 26 anos a laborar no mercado da qualidade, onde a completa satisfação do cliente é uma certeza.
Alexandre Pinto, responsável pela Contralex – Construções Alexandre, Lda. recorda que tudo começou com o seu pai que já trabalhava nesta área. “Cresci neste meio e comecei a trabalhar muito cedo com o meu pai. Com 23 anos, ainda que com o apoio do meu pai, decidi lançar-me por conta própria e criar a Contralex”, uma empresa especializada no setor da construção civil, tanto no setor público como privado.
Inicialmente vocacionada para a construção de moradias, a empresa cedo interiorizou a necessidade de diversificar a sua atividade, iniciando o processo de especialização em restauro de edifícios. Assim, o dinamismo e versatilidade levaram a empresa a executar obras tão diversificadas como pavilhões indústrias, centros sociais, lojas comerciais e edifícios habitacionais.
Atualmente, a Contralex possui uma equipa de trabalho constituída por 30 pessoas, altamente qualificadas, muitas delas presentes na empresa desde a sua criação. Alexandre Pinto assegura que valoriza muito a equipa de trabalho, até porque a empresa aposta inequivocamente na qualidade. “Aqui tratamos de tudo e orgulhamo-nos de acompanhar todo o processo de construção com a maior proximidade possível, tudo para assegurar a total satisfação dos nossos clientes. A nossa maior mais-valia é a garantia do cumprimento escrupuloso do plano orçamentado. Na eventualidade de existirem problemas no pós execução, assumimos inteiramente a nossa responsabilidade”.
O empresário afirma ainda que o avanço tecnológico penalizou a qualidade porque “trouxe a possibilidade da cópia, da cópia da cópia, o que faz com que a verdadeira arte da construção esteja cada vez mais perdida e que as construções se façam com materiais de qualidade inferior, uma vez que as pessoas não conseguem diferenciar o original de uma cópia. Passado pouco tempo, o produto acusa a má qualidade e o ónus fica sempre do lado do investidor e o cliente, aquele que mais devia ser protegido, acaba por ser o maior prejudicado e eu não consigo aceitar esta filosofia. Não concebo a possibilidade de enganar um cliente”.
Olhando para o mercado, o empresário confessa que o ano de 2019 não foi o melhor, até porque o volume de faturação da empresa não atingiu sequer o milhão de euros. “As empresas que laboram neste setor têm muita dificuldade em obter uma margem de lucro satisfatória. Quem constrói não consegue ganhar dinheiro, porque a concorrência é muito grande. Depois de 2008 surgiram muitos players no mercado, pequenas empresas com apenas meia dúzia de funcionários e que recorrem à subcontratação para tudo, onde quem apresenta o preço mais baixo ganha. Desta forma, conseguem estar presentes em 40 obras ao mesmo tempo, algo com o qual não conseguimos competir”.
Alexandre Pinto assevera que os portugueses não podem continuar a ser “os pobretanas da Europa, juntamente com mais meia dúzia de países. Assim não conseguimos ser competitivos. Além disso, o salário mínimo nacional tem que subir para valores mais aproximados daqueles que são praticados nos restantes países, até porque somos nós os detentores do know-how no setor da construção civil. É a mão de obra portuguesa que está a dar cartas na Europa. Se os salários subissem eles poderiam voltar, algo que estão ansiosos por fazer”.
O empresário advoga que o regresso dos emigrantes poderia colmatar, no futuro, a problemática da falta de mão de obra que o setor vai enfrentar. “Nenhum pai quer que o filho vá trabalhar na construção civil, ainda que esta seja uma verdadeira arte. Os nossos filhos também não o querem fazer”, completa.