Projetos únicos de qualidade inegável

José Cachide, responsável pela Rerum, conta com mais de 20 anos de experiência na administração, compra e venda de imóveis. Com uma aposta clara na qualidade de todas as soluções comercializadas, em projetos únicos, localizados em locais estratégicos, a Rerum é já uma referência em Aveiro e no Porto, cidades onde já está implantada e onde continua a construir “verdadeiros lares, onde as famílias conseguem viver e ser felizes”.
Localizada na Gafanha da Nazaré, a Rerum surgiu recentemente, ainda que o seu responsável, José Cachide conte com mais de 20 anos de experiência na administração, compra e venda de imóveis. “Durante muitos anos dediquei-me a outro setor de negócio completamente distinto. Apesar disso, a título, quase de brincadeira, construi um prédio na Gafanha da Nazaré, em parceria com um antigo sócio. A experiência coreu bem e construi um outro empreendimento em Oliveira de Azeméis. A construção estava em alta e eu realizei outros negócios com outros construtores. Em 2012, em plena crise do setor da construção e apesar de não ter conseguido qualquer ajuda por parte da Banca, consegui construir um novo empreendimento na Barra, Aveiro, e foi um sucesso. A localização era privilegiada, junto à praia, a construção tinha qualidade e o risco compensou. Em 2014, quando a obra terminou, a oferta existente era pouca e conseguimos marcar a diferença. Apenas recentemente vendi a outra empresa e passei a dedicar-me a cem por cento a esta área, novamente através de uma parceira com um construtor. Hoje, invisto apenas em projetos únicos, com os quais me identifico e onde a localização é uma mais-valia. Gosto de construir verdadeiros lares, onde as famílias conseguem viver e ser felizes”, assegura o empresário.
Administração, compra e venda
Neste momento, a Rerum é responsável pela dinamização e gestão de investimentos imobiliários com principal foco no impulso de construções de elevada qualidade, detendo imóveis para venda para arrendamento. “O profissionalismo e o empenho que dedicamos a cada cliente faz da Rerum um parceiro de confiança”, assevera José Cachide.
A empresa está presente sobretudo nos mercados urbanos de Aveiro e Porto, onde as obras se multiplicam. O empresário destaca, em Paranhos, na cidade do Porto, um investimento superior a cinco milhões de euros para a construção de 43 frações que se juntarão a um outro projeto de 12 apartamentos. Segundo José Cachide esta obra ainda não arrancou, mas o projeto já está aprovado. “Pretendemos vender estes apartamentos a investidores, para futuro aluguer, uma vez que existe a necessidade, na zona, da criação de mais espaços de habitação para estudantes”, explica. Ainda a Norte, mas na Maia, o empresário revela que irá avançar com a construção de 50 apartamentos num terreno que já está adquirido.
Quanto a Aveiro, José Cachide enaltece o investimento de quatro a cinco milhões realizado na Praia da Barra, Aveiro, com 16 frações, obra que começou há dois meses e cujas habitações já estão todas vendidas. Destaca ainda outro investimento superior a um milhão de euros, para seis apartamentos, no Canal de São Roque, também em Aveiro, assim como um novo um empreendimento na Costa Nova, que representará um investimento de 2.5 milhões e que também começará brevemente. Para o mercado industrial, José Cachide dispõe de um projeto, também em Aveiro, que prevê a construção de pavilhões industriais.
“Toda a construção que promovo é de excelente qualidade e esse é um fator do qual não prescindo, sendo que a Rerum está vocacionada para o cliente médio/alto. Se olharmos de forma crítica, o preço do terreno depende da sua localização, contudo, o preço da construção é o mesmo em Aveiro ou 50 quilómetros mais a norte ou mais a sul. Assim, de vital importância é a escolha estratégica da localização. Depois disso, com a nossa qualidade, tudo se conjuga e o balanço tem sido muito positivo”, defende José Cachide.
Presente e futuro
O empresário advoga que, independentemente do que aconteça, nunca quer depender da Banca e explica porquê: “Se uma nova crise atingir o setor e se essa dependência existir, ver-me-ei impelido a vender, porque tenho que responder aos compromissos assumidos. Sem essa contrariedade, em caso de crise, poderei esperar tranquilamente que o mercado se torne mais atrativo, o que fará com que consiga um maior encaixe financeiro”.
José Cachide considera que o futuro é uma incógnita, “isto porque a Banca, tanto está disponível para ajudar os investidores e a economia, como restringe esta abertura e as pessoas não têm acesso ao crédito. Hoje em dia, um casal tem um determinado rendimento e tem a capacidade financeira de pagar um determinado empréstimo por mês. De um dia para o outro alteram as regras e este casal deixa de ter essa disponibilidade financeira, o que não faz qualquer sentido. Depois não cumprem e a Banca fica com os imóveis e não tem a quem os vender, a menos que o preço seja muito mais baixo. É este fator que me preocupa”.
O empresário deixa algumas sugestões: “Se existisse alguma estabilidade, a construção não teria que parar, uma vez que as pessoas continuariam a ter liquidez para poder comprar as habitações. Faziam as contas e facilmente chegavam à conclusão que seria mas benéfico adquirir habitação própria em detrimento de pagar uma renda. Como as regras mudam, as pessoas não arriscam. Assim, como a realidade não muda, a construção para e, consequentemente, para a economia do País, se contabilizamos todos os postos de trabalho diretos e indiretos”. É esta indecisão que deixa José Cachide relutante em relação ao futuro. Para além disso, o empresário deixa duras críticas à burocracia exigida para um novo projeto: “Não vou apostar em muitas obras novas. Colocar um projeto numa câmara é um pesadelo administrativo e burocrático e os investidores têm grandes dificuldades. Os processos também são muito morosos. Quando finalmente é aprovado as regras do mercado já mudaram, o que faz com que não possamos fazer um planeamento com estabilidade, o que me preocupa”, conclui.