Foi sob uma extensa paisagem artesanal, num showroom repleto de novas coleções, que a Val do Sol recebeu o Empresas+®, cinco anos depois da sua última visita, e deu a conhecer uma empresa que respira história de uma forma tão incisiva como transpira modernidade. Com uma mudança de produto e com uma alta aposta no conceito de criação de artigos diferenciados, o grupo Val do Sol, administrado por Eduardo Alves, é, atualmente, não só uma referência produtiva, mas também uma marca de eleição.
A Val do Sol apresenta-se como a aposta certa numa loja de cerâmica e foi essa certeza que se foi traduzindo, ao longo da última década, num percurso que, hoje, lhe permite estar ao alcance das maiores potências mundiais, como o Estados Unidos. Além disso, a sua qualidade permite-lhe estar um passo à frente da concorrência, sobretudo a presente em território português. A posição atual da empresa no mercado não deixa dúvidas a Eduardo Alves, o segredo é a qualidade do produto atual. “Mudamos drasticamente o tipo de artigos que comercializamos e as soluções que oferecemos aos nossos clientes. Assim, começámos a fabricar produtos em grés, aplicando o know-how que detínhamos na área, o que nos permitiu fazer toda a produção internamente. Fizemos muita pesquisa – histórica inclusive -, desenvolvemos tudo nos nossos laboratórios, e acabamos por fabricar soluções diferenciadas daquelas que existem no mercado. Fomos buscar técnicas antigas e artesanais, de diferentes artistas, e aplicamos tudo isso industrialmente”, afirmou.
Com uma equipa que alberga cerca de 210 colaboradores e com uma faturação a rondar os sete milhões de euros em 2018, a empresa, sediada em Porto de Mós, apresenta uma produção de cerca de 300 mil peças por mês, com soluções à medida para cada cliente. “Obviamente que acompanhamos as tendências e percorremos as mais variadas feiras mundiais, tudo para que consigamos ir de encontro às expetativas do mercado. Apesar disso, continuamos a trabalhar em regime de exclusividade com os nossos clientes. Este crescimento que registamos resulta, sobretudo, do valor acrescentado que os nossos produtos apresentam. Se eu oferecer algo diferenciado, e que não seja facilmente replicável, as pessoas estão dispostas a pagar mais por esse produto, porque reconhecem a sua qualidade. É preciso é que haja sempre diferenciação. Os clientes não querem ver os mesmos produtos em todas as lojas, querem algo exclusivo, algo que nós oferecemos”, assegura Eduardo Alves, que tem sido auxiliado pela irmã, Nídia Alves, arquiteta, no desenvolvimento de produto, no rebranding da marca e na modernização da imagem da empresa.
A uma nova marca: Sol
A Val do Sol criou recentemente a sua própria marca, a SOL ceramics, que tem como objetivo entrar no mercado de hotelaria com um produto de valor acrescentado. “Queremos estabilizar o mercado, mas também queremos crescer com os nossos principais clientes, como é o caso dos Estados Unidos. E, como tal, decidimos criar a nossa própria marca, a SOL ceramics, uma marca com um produto diferente daquele que oferecemos aos nossos clientes de retail.
Obviamente que uma marca demora algum tempo a estabelecer-se, mas estamos plenamente convictos que, nos próximos anos, iremos assistir ao seu crescimento exponencial”, conclui Eduardo Alves.
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