A escolha dos clientes mais exigentes

Com soluções à medida e com uma aposta clara na qualidade, sustentabilidade e na melhor dicotomia qualidade/preço, a JMCLIMA, do Grupo SANIGÁS, procura sempre as mais recentes evoluções tecnológicas, tudo para servir os seus clientes com as melhores soluções, com o máximo profissionalismo e rapidez. É por tudo isto e muito mais que a JMCLIMA é a escolha dos clientes mais exigentes.
A JMCLIMA, empresa do grupo SANIGÁS, fundada em 2014, está integrada na área da construção civil, com especialização em pichelaria, aquecimento central, climatização, redes de gás, sistemas solares, energias renováveis e piscinas. Oferecendo uma grande gama de alternativas nas instalações novas ou substituição de equipamentos antigos por sistemas sustentáveis e amigos do ambiente, a empresa está preparada para trabalhar para clientes empresariais, industriais e, sobretudo, com o cliente final que procura soluções por medida e mais eficazes do ponto de vista da eficiência energética.
Com uma equipa constituída por seis pessoas, em 2020, a JMCLIMA deverá ter uma pequena quebra entre os 5 a 10% com comparação com 2019, os excelentes meses do segundo semestre não foram suficientes para compensar as quebras de março, abril e maio, devido ao confinamento. Nesse período, alguns clientes adiaram o investimento que tinham projetado, ou então reformularam os seus projetos, tudo para que o investimento fosse menor. Isto aconteceu sobretudo com os clientes particulares, sendo que os clientes industriais e empresariais, o mercado manteve-se estável”, explica Joaquim Santos, responsável pela JMCLIMA.
O empresário assegura que, atualmente, o mercado é mais exigente porque os clientes também o são. “Temos clientes provenientes de países como a Alemanha, Brasil, Inglaterra e Finlândia, o que faz com que a fasquia esteja mais elevada, uma vez que não se discutem preços, apenas se exige qualidade e eficiência. Felizmente, o mercado português também já começa a reconhecer a importância da utilização de marcas mais conhecidas, uma vez que isso facilita o acesso à assistência técnica, se necessária. São muitos os casos de pessoas que compraram equipamentos mais económicos e que agora estão parados por falta de peças para a sua reparação”.
Quanto à concorrência existente no setor, Joaquim Santos garante que esta é salutar. Apesar disso, o empresário reconhece que “existem sempre aqueles que estão presentes no mercado com o intuito de esmagar preços, ou que então laboram de forma ilegal, o que faz com que a sua carteira de encargos desça exponencialmente. Felizmente, atualmente, não sentimos muito este tipo de concorrência desleal”.
Joaquim Santos alerta ainda para a problemática da falta de mão de obra que assola o setor. “Esta é uma empresa de cariz familiar. Assim, sempre que surge essa necessidade, como não conseguimos contratar ninguém, recorremos à subcontratação, junto dos nossos parceiros. Alguns são clientes profissionais da nossa loja, enquanto que outros, em teoria, seriam nossos concorrentes. Apesar disso, acabamos por nos especializar mais numa área do que na outra e, juntos, tentamos rentabilizar as equipas. Desta forma, todos os intervenientes ficam a ganhar. De outra forma não seria possível assegurar a qualidade dos serviços prestados porque a renovação das equipas de trabalho não acontece. Nas obras encontramos pessoas cada vez mais velhas porque este não é um setor atrativo para os mais novos”.
O empresário confessa mesmo que queria apostar mais no serviço pós-venda, mas que essa evolução está dificultada pela falta de mão de obra especializada. “As entidades competentes deviam olhar para este problema com seriedade e repensar o sistema de ensino em Portugal. Fazem falta as escolas industriais, onde o ensino era mais prático e vocacionado para a integração imediata no mercado de trabalho. Infelizmente, os jovens de hoje não percebem que se aprenderem a arte da pichelaria ou climatização têm emprego praticamente garantido para o resto das suas vidas, o que é lamentável”.
Quanto ao futuro, Joaquim Santos acredita que o mercado se vai ressentir de todas estas mudanças. Apesar disso, está esperançoso de que a atual pandemia estará resolvida até ao verão de 2021, “o que fará com que o turismo volte ao nosso País. Se isso acontecer, o setor da construção civil terá um novo boom, o que será muito positivo. Se assim for, uma possível crise será passageira e o setor continuará com a mesma vitalidade”.