A qualidade que vem do mar

Criada em 2003 por João Ramos e Maria Rodrigues, a Peixovar, localizada na Gafanha da Nazará, Aveiro, é sinónimo de qualidade no comércio por grosso e retalho de peixe, crustáceos e moluscos. Líder de mercado e uma referência no setor a Peixovar oferece aos seus clientes a nível nacional, um produto repleto de qualidade vinda do mar, onde a frescura é uma certeza.
Referência nacional no setor do comércio de peixe fresco, a Peixovar garante um produto de qualidade inigualável aos seus clientes. Hoje, a empresa é uma líder de mercado, estatuto que adquiriu mercê a capacidade instalada de resposta para com os seus clientes e know-how acumulado ao longo de 17 anos de atividade consolidada no mercado. Com uma qualidade inquestionável nos peixes comercializados, a empresa comercializa uma grande e variada oferta de peixes como salmão, perca, robalo, carapau, corvina, pescada, lula, cherne, sardinha ou dourada.
Dedicada em exclusivo ao mercado nacional, sobretudo pequenos comerciantes e restauração, a Peixovar a conta, atualmente, com uma equipa de trabalho composta por 12 pessoas e obteve um volume de faturação, em 2019, de quase 2,5 milhões de euros. Apesar da experiência alcançada, a empresa tem procura constantemente a inovação nos seus processos produtivos e produtos, procurando estabelecer sempre uma relação de total colaboração com os seus parceiros de negócio. “Na Peixovar privilegiamos a competência, honestidade, a procura constante da melhor relação preço/qualidade, visando o nosso objetivo mais importante: a satisfação máxima do cliente”, garante João Ramos, sócio-gerente, da Peixovar.
Mercado nacional e concorrência
Olhando para o mercado, o empresário advoga que, tendo em conta a atual conjuntura nacional, “o mercado atravessa uma fase menos positiva, uma vez que a concorrência tem aumentado exponencialmente devido à abertura consecutiva de grandes superfícies. Isto faz com que os pequenos comerciantes de bairro sintam grandes dificuldades e consumam menos produto. Claro que tenho que destacar positivamente as empresas que laboram no mesmo segmento que nós, com quem temos uma relação de cordialidade, uma vez que a concorrência é leal e saudável. O problema são mesmo as grandes superfícies que, por vezes, conseguem ter à venda produtos a preços mais baixos do que aqueles que temos juntos dos nossos fornecedores, mercê as grandes quantidades que conseguem adquirir. Assim, é com muita dificuldade que vamos caminhando dia a dia”. Apesar de todas as dificuldades a Peixovar continua a ajudar diversas causas socais que apoia “porque defendemos que essa forma de estar faz parte do nosso ADN e daquilo que somos”, completa o empresário.
Quanto à polémica que envolve as quotas estabelecidas para Portugal, João Ramos assevera que “os pescadores queixam-se, na época do defeso, que as quotas são baixas e que ainda existe muito peixe no mar. A verdade é que, quando as épocas abrem, ocorre um fenómeno estranho e todo o peixe «foge». Aconteceu isso agora com o biqueirão. Estamos sempre dependentes das marés, das condições climáticas e de múltiplos fatores externos que não conseguimos controlar. Anos houve em que não tínhamos quota e tínhamos peixe e, este ano, temos quota, mas falta o peixe. O peixe não está preso em jaulas à espera de quem o vá la buscar. Esperemos, sinceramente, que tal não aconteça com a sardinha, ou não sabemos como é que o setor que vive do arrasto e da pesca artesanal poderá sobreviver. Neste momento, muitos pescadores que andam no mar não conseguem faturar o suficiente sequer para fazer face às despesas”.
De acordo com o empresário, apesar de todas as dificuldades com as quais o setor constantemente se debate é importante ser otimista e ter confiança no futuro. “Sabemos que não é fácil, contudo, não podemos nunca esmorecer e temos que dar sempre o nosso melhor. Acredito que o futuro será auspicioso para o setor das pescas no nosso País, até porque esta arte é uma tradição em Portugal e somos conhecidos pela qualidade do nosso pescado aquém e além-fronteiras”, conclui.