Arquitetura personalizada e diferente
Luís Manuel Reis Machado Grilo, arquiteto, de 62 anos de idade, proprietário do Luís Grilo Atelier, é um homem dedicado à família; a família, uma casa, um arquiteto. A arquitetura para ele é emoção e ilusão.
A sua filosofia perante a arquitetura é o Empreendedorismo, a Empatia, Eficácia;
Casado e pai de dois filhos, uma neta e outro a caminho. o arquiteto licenciou-se pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, em 1982, define-se como um defensor da arquitetura indiferenciada, personalizada, que tem em conta as pessoas, o local, a topografia a intensidade da luz, materiais procurando sempre “melhorar o traço e em constante evolução”.
É justo e incorruptível. “Gosto de ouvir música enquanto faço as minhas escritas e os meus croquis; considero-me uma pessoa muito trabalhadora e em constante evolução. Defendo que, nesta área, devemos estar sempre à frente daquilo que os regulamentos nos permitem e nos propõem. Só dessa forma não corremos o risco de sermos ultrapassados”, refere Luís Grilo. O arquiteto advoga que foge das linhas retas, pelo que realiza “distorções na forma”. Admirador de Oscar Niemeyer, arquiteto que trabalhava o betão armado como ninguém, Luís Grilo revela que, “apesar de uma estrutura em betão armado estar concebida para durar aproximadamente 80 anos, este material tem perdido importância ao longo dos anos e, hoje em dia, as construções são cada vez mais realizadas com materiais mais leves”.
Luís Grilo confessa-se “um defensor de uma arquitetura diferente, de uma arquitetura ecológica, uma arquitetura que tem em conta os programas propostos pelo cliente, espírito do lugar onde a obra vai ser realizada, nomeadamente a topografia e a forças da natureza e a intensidade da luz, sendo que procuro sempre melhorar o traço e estou em constante evolução; tenho também em atenção os materiais que são usados em cada projeto. Considero-me eclético em todos os meus trabalhos. Faço trabalhos diferentes do habitual e procuro sempre a perfeição”.
Neste momento, o arquiteto está envolvido em estudos relacionados com casas de madeira e refere que, nesta área, na Galiza, consegue levar a cabo um projeto que é executado à medida dos clientes. Estas construções são vocacionadas, sobretudo, para turismo rural; quanto ao mercado nacional, o arquiteto assegura que já se encontram algumas soluções muito interessantes no mercado português. “Contudo, este é um investimento para toda a vida. É por isso que estamos com um projeto para a construção de algumas casas de turismo no nosso país, sendo que se pretende que estas soluções sejam individualizadas e evolutivas, ou seja, onde as possibilidades para os proprietários são inúmeras e onde é possível a apresentação de soluções à medida e versáteis”.
Luís Grilo trabalha tanto para o mercado particular, como para o empresarial ou institucional. Neste momento, colabora com as autarquias de Torres Novas e Vila Nova da Barquinha, no âmbito de Programas Comunitários 2020. Acredita que, num futuro próximo, haverá pouca construção nova, sendo que o foco será a Regeneração Urbana e o Eco urbanismo. Para além disso, a arquitetura é uma profissão de futuro, até porque as alterações climatéricas vão fazer com que surjam novos materiais que forneçam uma resposta efetiva a tais amplitudes. São atualmente um grande desafio, o recurso às “energias limpas”, advoga o arquiteto que conclui: “Independentemente do que o futuro nos possa reservar, a verdade é que temos que estar preparados para todos os desfaios ambientais, pasagísticos, ligados ao urbanismo e património e, acima de tuso, sociais”.
Sempre trabalhou para o Estado, Ministério da Educação, gabinetes de apoio técnico e gabinetes técnicos locais e Programa Polis.
Está vocacionado para grandes eventos, tais como exposições itnerantes e lançamento de livros.
O seu último trabalho, “As constelações urbanas do Médio Tejo”, escrito em português e francês é o seu ultimo desafio.